O senador da República, Jayme Campos (DEM) rejeitou a tendência do partido União Brasil (Fusão do DEM com PSL) seguir apoiando o ex-ministro Sérgio Moro (Podemos), pré-candidato à Presidência da República, nas eleições de 2022. Além de Sérgio Moro, o DEM Nacional discute outros nomes como do pré-candidato, João Doria (PSDB) ou mesmo da reeleição do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
“Eu já disse que se por acaso o União Brasil – que é fusão do DEM com PSL caminhar junto – eu não apoio Moro. Eu acho que o Moro prestou um desserviço gigantesco para o Brasil, com isso de corrupção, cadê os que ele prendeu? Estão todos soltos! Destruiu a indústria brasileira, destruiu as empresas. O Brasil tinha um grupo de empresas extremamente preparado, moderno para construir no mundo inteiro, destruiu a indústria naval, destruiu tudo”, criticou Jayme.
O senador seguiu com as críticas apontando que todas as ações de Moro foram pensando em seu projeto político, Jayme também não poupou a pré-candidatura do jurista Deltan Dallagnol, que liderou a operação Lava Jato, responsável por prender diversos políticos, entre eles, o ex-presidente Lula (PT).
“Esse cara foi perverso exerceu o cargo de juiz federal, mas com apenas uma intenção de ser candidato, tanto é que foi ser ministro e agora candidato contra o Bolsonaro. Está aí o Dallagnol. Era procurador da república, chefe Ministério Público - da operação Lava Jato - candidato a deputado federal”, declarou o senador.
Todos nós temos o direito do contraditório e da ampla defesa
Jayme defende quarentena de no mínimo 5 a 6 anos para candidatos do Judiciário e membros do Ministério Público ou do Ministério Público Federal. “Ele exerce o cargo de juiz, de membro do Ministério Público para quê? Para ser candidato! Então temos que fazer um freio de arrumação urgente na legislação brasileira.”
O democrata citou como exemplo o caso do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB): “Estou vendo aqui em Mato Grosso esse absurdo que o MPE está cometendo aqui. Eu ouvi um procurador, um promotor dizendo: que fiz a dosimetria em relação ao Emanuel Pinheiro, que ele e a mulher dele (Márcia Pinheiro) tinham que pegar 26 anos de cadeia. Tá o cara voltou para o cargo, você não tem essa prerrogativa, não tem essa autoridade, passou muitas vezes ser instrumento político de interesse pessoal e sujando a imagem da instituição. Vamos parar com isso!”
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Campos vê extrapolação nas ações do MPE ao cobrar uma ação do Congresso contra o uso da Polícia Federal e de instituições sérias. “Tem cabimento o que fizeram na casa de Cid Gomes, um juiz federal foi lá determinou, invadiu a casa do senador, não achou nada. Disse que tinha um ilícito cometido em 2010, 2013, gente! Você acha que vai achar documento depois de 10, 12 anos na casa de um ex-governador, hoje senador da república, então é uma revolta no Congresso Nacional.”
Ao criticar a exposição sem provas, o senador concluiu destacando as mudanças na lei de improbidade administrativa: “E agora, graças a Deus até a própria lei de improbidade administrativa mudou, esse negócio de presunção, não, não, não amigo. Um prefeito está sendo penalizado e muitas vezes não cometeu nenhuma ilicitude, muitas vezes é um erro formal. Erro formal você pode corrigir, às vezes até por falta de gente preparada no exercício do cargo e a comete, muitas vezes acaba punido, execra o cidadão, põe a cara dele na lama, e depois não tem nada e quem vai rescindir esse cidadão? Ninguém”, finalizou
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