O governador Pedro Taques assinou na terça-feira (20.10) o documento que oficializa a doação de 16 hectares da prefeitura de Várzea Grande para o Governo de Mato Grosso. A área – que integra o Parque Tecnológico – receberá escritórios de órgãos públicos do Estado ligados à Ciência e Tecnologia. A doação foi durante a abertura da 25ª Conferência Anprotec, que reúne representantes de instituições de ciência e tecnologia de 25 estados brasileiros e mais 16 países discutindo possibilidades de financiamento de projetos de inovação e a melhoria das cidades por meio do desenvolvimento de ambientes de tecnologia.
A Conferência da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) começou na segunda-feira (19.10) e segue até a sexta (23.10) no Centro de Eventos do Pantanal. A secretária de Ciência, Tecnologia Inovação de Mato Grosso (Seciteci), Luzia Helena Trovo, afirmou que “a Conferência Anprotec é a demonstração de que nosso estado entrou definitivamente nesse circuito”.
Pedro Taques ressaltou a importância dos temas discutidos, já que “em todos os progressos da humanidade o conhecimento se fez instrumento”, como acontece nos ambientes de inovação tecnológica que a conferência busca promover. Segundo Josep Pique, vice-presidente da Associação Internacional de Parques Tecnológicos (IASP), a organização desse evento demonstra o amadurecimento do espaço de ciência e tecnologia no Brasil.
O Parque Tecnológico Mato Grosso será construído em Várzea Grande, no bairro Chapéu do Sol. São 80 hectares que vão abrigar empresas inovadoras já consolidadas com foco em inovação, além dos órgãos públicos ligados à ciência e tecnologia que vão ocupar os 16 hectares doados ao Estado. A área do parque foi negociada por já haver no entorno a construção dos novos campi da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).
Os parques tecnológicos são ambientes voltados à ciência, tecnologia e inovação que propiciam a atração de incubadoras de empresas, start-ups e empresas inovadoras de suporte às soluções tecnológicas prioritárias: biotecnologia, cadeia do agronegócio, tecnologias da informação e comunicação – TIC’s – hardwares e softwares, geociências, química verde e novos materiais.
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