O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo já “bateu o martelo” e vai deixar a pasta 31 de janeiro de 2022 — para concorrer uma vaga na Câmara Federal. Figueiredo já confirmou sua saída para pessoas mais próximas.
A legislação eleitoral vigente diz que para o secretário que pretende ser candidato, precisa se desvincular do cargo seis meses antes do pleito — que seria 3 de abril. Porém, Gilberto vai antecipar a saída para ter mais tempo de se dedicar à campanha.
O gestor já afirmou que vai acompanhar o governador Mauro Mendes na nova sigla — mas aguarda a fusão entre DEM e PSL se concretizar para poder se filiar.
No mês passado (novembro) alguns deputados exigiram do governador Mauro Mendes (DEM), que Gilberto deixasse o cargo em dezembro, por supostamente dificultar a aplicação de emendas — mas o governador Mauro Mendes não cedeu à pressão. Outra alegação, é que o secretário poderia fazer campanha usando a estrutura do Governo.
A desincompatibilização busca impedir que o servidor, no uso do cargo, função ou emprego público, utilize a administração pública em benefício próprio. O princípio da desincompatibilização pretende evitar, dessa forma, que haja abuso de poder econômico ou político nas eleições — por meio do uso da estrutura e recursos aos quais o servidor tem acesso.
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