Pré-candidato a deputado estadual, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, em entrevista à imprensa, se posicionou de forma dura sobre as críticas a alguns parlamentares, que o acusam de se beneficiar politicamente do cargo.
Alguns deputados chegaram a fechar acordo com o governador Mauro Mendes (DEM), para que Gilberto deixasse o cargo antes do período previsto na lei eleitoral. Entretanto, em razão do aumento de casos de Covid-19, Mauro recuou e pediu para que Gilberto continue na função.
“Eu exerço um cargo de confiança do governador do Estado, ele que foi eleito governador é quem tem o direito de escolher o seu staff, como eu disse, a minha vontade pessoal era de já ter saído, mas o Estado solicitou a minha presença e estou contribuindo com isso. Se alguém me ver por aí fazendo campanha, então que denuncie”, desafiou o secretário.
Se alguém me ver por aí fazendo campanha, então que denuncie
Gilberto pediu aos parlamentares que o julguem pelo seu esforço e sacrifício: “Não estou fazendo campanha, estou trabalhando. E a legislação brasileira diz, que quem está em cargo do Executivo e gostaria de ser candidato, deve sair seis meses antes da eleição e até onde eu sei, aqui em Mato Grosso parece que não tem nenhuma lei diferente dessa, mas é arbítrio de cada um, analisar como quiser”, exaltou.
Ele deixou claro que não está por aí fazendo campanha para deputado - deixando as funções para ser candidato. Gilberto foi enfático ao declarar que não está trabalhando com candidatura, mas no enfrentamento à pandemia e na melhoria da infraestrutura da saúde no Estado de Mato Grosso.
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“Inclusive, hoje é um dia para comemorar, publicamos o edital de licitação do 4º hospital lançado na nossa gestão que é o hospital de Tangará da Serra, enfim todos os projetos, todos os processos licitatórios já na praça para que a gente possa ter um futuro muito breve, mais 4 hospitais regionais, além do Hospital Central no Estado”, destacou Gilberto.
Questionado sobre as críticas do deputado Paulo Araújo (PP) e Wilson Santos (PSDB), especialmente da deputada Janaina Riva (MDB), por verem com estranheza um processo seletivo, por meio de análise curricular em ano eleitoral para contratação de quase 3 mil servidores na Saúde. Janaina Riva aponta que Gilberto estaria se beneficiando politicamente no comando da Secretaria.
“Cada um tem arbítrio para tomar a decisão que quiser, vocês nunca me viram saindo para criticar deputado, então, ela (Janaina Riva) tem direito de fazer as críticas que quiser, eu nunca tive nenhum fato que justificasse qualquer perseguição a minha pessoa. Então, vou continuar trabalhando até o dia que o governador entender assim necessário”, encerrou.
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