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Geller também negou que pretensão de concorrer ao Senado estava atrelado a filiação de Bolsonaro ao PP
O deputado federal, Neri Geller (PP), afirmou nesta quarta-feira (10.11), em entrevista à imprensa, que divergências internas no Partido Progressistas acabaram afastando o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), fazendo ele se filiar ao Partido Liberal (PL).
Nas últimas semanas, Bolsonaro estava "flertando" com PL e PP, mas na última segunda-feira (08.11), o senador por Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL) afirmou que o ato de filiação ao PL deve acontecer no próximo dia 22 de novembro, ou seja, “jogou água” na pretensão dos progressistas em ter o presidente nos seus quadros de filiados.
Sobre o assunto, Geller fez a seguinte declaração: “Tinha sim algumas divergências internas no PP e acabou o presidente com mais naturalidade inclinando, e não consolidado, dele ir para o PL”.
Apesar disso, o deputado afirmou que o PP segue na base de sustentação do Governo Bolsonaro, tendo como um dos pilares o senador Ciro Nogueira (presidente nacional do PP), e que hoje ocupa o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Geller declarou que outro nome de “primeira hora” do presidente é o do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), um dos articulares no Congresso para votação da PEC dos Precatórios.
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“Eu e toda a bancada do Partido Progressista fomos convocados em Brasília para articular a votação da PEC dos Precatórios. Trabalhamos dias para conseguirmos ampliar a votação que foi obtida do primeiro para o segundo turno. Então estamos próximos ao Governo de Bolsonaro”, disse o progressista.
Sobre eventual desistência da disputa ao cargo de senador nas eleições de 2022 com ida de Bolsonaro ao PL, e desta forma fortalecer o nome de Wellington Fagundes para uma eventual reeleição, Geller declarou que está muito tranquilo quanto isso é que o fator predominante para que o PP tenha um nome na disputa ao Senado em Mato Grosso será o “poder da legenda articular” junto às demais legendas.
“Eu nunca criei expectativa com ninguém aqui no Estado de que eu seria candidato se o presidente estivesse em nosso partido. Nunca criei e não vou criar. Tenho muita tranquilidade para dizer isso. Estamos articulando e conversando com todos. Já acertamos o apoio com alguns e vamos ver o que irá acontecer daqui para frente”, finalizou Neri.
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