O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) comentou a decisão da Executiva Nacional do DEM sobre a fusão do PLS com o Democratas. Ontem, a Executiva Nacional do PSL também aprovou por unanimidade a fusão.
Favorável à união das siglas, o governador que participou da 1ª reunião do DEM em Brasília, que decidiu pela fusão, avaliou como boa a iniciativa, considerando a redução de partidos no país.
“É um movimento importante, acho que o Brasil tem muito partido, temos que reduzir, esse negócio de ter 30, quase 40 partidos, isso é palhaçada, é brincadeira, não está certo isso. Não existem tantas linhas ideológicas, tantos sentimentos assim para ser representado. Virou algo que não tem nenhuma aderência com a realidade e com aquilo que é bom para o Brasil”, criticou.
Mauro completou defendendo que o país tenha no máximo 10 partidos: “Então essa fusão é boa, vamos ver que ideia se funde, o que esse partido vai representar para o cidadão. Vamos ver se a política nesse país comece a ganhar um novo contorno, que não seja um amontoado de siglas que não representa nada, muito menos o eleitor brasileiro”, argumentou.
Questionados sobre uma candidatura à Presidência pela terceira via, o governador afirmou que na reunião que participou o tema não foi debatido, porém, destacou o nome do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Contudo, em âmbito nacional, a nova sigla também avalia o nome do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e pelo PSL, do apresentador José Luiz Datena.
“Na reunião isso não foi discutido, o objetivo é ajudar nesse movimento de aglutinação para que o partido passe a representar uma parte da sociedade brasileira. Temos hoje um pré-candidato nessa sigla que é o ex-ministro Mandetta, uma pessoa que está tentando construir a sua candidatura e por enquanto ele está lá, depois da fusão isso vai ser dialogado pelos principais líderes e sociedade e vamos ver o caminho que isso toma”, declarou.
Já em relação ao comando da nova sigla ficar definido para os Democratas em Mato Grosso, Mendes cogitou que a situação ainda está sob análise: “É um entendimento que tem em Brasília, está sendo construído pelas lideranças nacionais, é óbvio que um Estado, onde têm governador, como é o caso daqui, Goiás e outros lugares, isso deve ter algum tipo de peso, mas não existe uma determinação expressa”, encerrou.
Leia mais: Fusão: DEM e PSL aprovam nome, estatuto e o programa do novo partido no próximo dia 06, em Brasília
DECISÃO DO PSL - A executiva nacional do PSL aprovou, ontem (28.09), por unanimidade a fusão com o DEM. No próximo dia 06, haverá um grande encontro em Brasília, de integrantes das duas siglas para “baterem o martelo” sobre o nome, o número e também deverá ser aprovado o Estatuto e o programa deste novo partido. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve oficializar o novo partido até fevereiro de 2022.
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