O candidato a senador por Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD) comentou sobre o inquérito civil público aberto pelo Ministério Público do Estadual (MPE) para investigar o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, pela compra de 50 ventiladores pulmonares adquiridos pelo valor unitário de R$ 44,9 mil, totalizando R$ 2,245 milhões pela empresa Magnamed Tecnologia Médica S/A.
Faváro, que ajudou a trazer os recursos para Mato Grosso para serem utilizados na compra dos respiradores, por meio da emenda no projeto de auxílio aos Estados e municípios, disse ver a investigação com muita naturalidade: “Um homem público tem que estar aberto a ser investigado. Um homem honrado como Gilberto Figueiredo, todos sabem que o mundo viveu um momento de falta de equipamentos aonde precisava ser comprado por valores maiores e ele vai mostrar como contratou, como comprou e prestar contas ao Ministério Público e todos os mato-grossenses”, disse Fávaro.
No inquérito civil público que “apura eventuais atos de improbidade administrativa de danos ao erário ou promover a declaração de nulidade ou anulação de atos lesivos ao patrimônio público ou a moralidade administrativa", o promotor de Justiça da 35ª Promotoria de Justiça Cível da Comarca de Cuiabá, Célio Fúrio, aponta sonegação de informações por parte de Gilberto. Ele tem como base um relatório da Controladoria Geral do Estado (CGE), que identificou irregularidades no processo de dispensa de licitação para aquisição dos respiradores.
Consta da ação um pedido de apoio da Polícia Civil: “Dado o comportamento dos gestores da Secretaria de Estado em questão, que está a indicar perfídia e inegável má-fé, sugerindo atuação neste caso específico da Polícia Judiciária Civil (DECCOR), com total liberdade para indicar ou adotar as diligências que entender devidas.”
Outro lado - Em nota, a SES esclarece que as informações foram prestadas seguindo os direcionamentos feitos pelo próprio Ministério Público em meio à pandemia pela Covid-19 e cumprindo o prazo estipulado na solicitação. Ainda segundo a nota, a SES não sonegou as informações e se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos dos órgãos de controle.
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