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Política Quarta-feira, 10 de Agosto de 2022, 16:53 - A | A

Quarta-feira, 10 de Agosto de 2022, 16h:53 - A | A

rebate ataques

Fávaro destaca ações de Lula em MT e diz que Bolsonaro é uma ameaça ao país

Fávaro citou o “deboche” de Bolsonaro as famílias vítimas da Covid e as denúncias infundadas contra as urnas eletrônicas

Adriana Assunção/VGN

O senador Carlos Fávaro (PSD) gravou vídeo rebatendo ‘ataques bolsonaristas’ nas redes sociais contrários a declaração de apoio ao candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os bolsonaristas criaram memes com um vídeo gravado das eleições em 2020, na qual Fávaro cita sua lealdade e diz: “comigo ninguém terá surpresa desagradáveis”, ao se referir ao eleitor e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que também concorre à reeleição.

“Bastou eu apresentar apoio ao presidente Lula e passei a ser atacado pelas redes bolsonarismo e pelo gabinete do ódio por todo Brasil. Fogem do debate, preferem ataques pessoais. Tomei a decisão de apoiar o presidente Lula pensando no Brasil e principalmente Mato Grosso. Aos que me chamam de traidor é preciso deixar claro: nunca tive o apoio do presidente Bolsonaro nas eleições que disputei ao Senado”, reclamou o senador. 

Diante do desgoverno que aí está, é preciso trazer Lula de volta

Fávaro argumentou que “nunca teve o apoio de Bolsonaro” e lembrou que as candidatas do presidenciável no período eleitoral foram a juíza aposentada Selma Arruda (Podemos), que acabou cassada, e a Coronel Fernanda (PL), derrotada por ele na eleição suplementar. “O povo de Mato Grosso tem memória.”

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Ao defender a candidatura de Lula, o senador apontou as “brigas” de Bolsonaro com lideranças mundiais e conflitos internos que dividiram a nação. “Bolsonaro é uma ameaça ao país, o desmatamento da Amazônia pode fechar mercados importantes, a briga com a China nosso principal parceiro comercial foi outro erro e com os Estados Unidos quando não reconheceu a vitória Joe Biden, com a União Europeia também abriu crise, além de brigas que promovem no Mercosul. Nada disso serve ao país e a Mato Grosso, não bastasse as confusões internacionais, as brigas internas criadas pelo presidente colocam a nação em conflito.”

Entre os conflitos, Fávaro citou o “deboche” de Bolsonaro as famílias vítimas da Covid, as denúncias infundadas contra as urnas eletrônicas, a pregação sistemática do golpe, que exige uma tomada de posição pelos que têm apreço a Democracia. “O momento exigia uma posição em favor de Lula. Ao buscar Alckmin para sua chapa, Lula deixa evidente o seu compromisso com a pacificação da nação e a intenção de fazer um Governo de conciliação.”

Em relação ao Agronegócio, Fávaro destacou a criação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para regulamentar o uso dos transgênicos, trazendo segurança alimentar e abertura de mercado. “Foi um avanço feito pelo presidente Lula”

Na Infraestrutura, Fávaro apontou os avanços com a abertura dos portos do Arco Norte e o terminal Rodoferroviário em Mato Grosso, criando condições de escoamento da produção. “Se temos um terminal rodoferroviário em Rondonópolis e Mato Grosso é graças a competência e dedicação do presidente Lula e da presidente Dilma, os Portos do Arco Norte, com exceção de Itacoatiara no Amazonas todos eles, quer seja, o de Santana no Amapá, o de Santarém no Pará, o de Miritituba no Pará, o de Belém, o Tegram de São Luís do Maranhão todos eles foram construídos no período do presidente Lula e de Dilma”, citou.

Carlos Fávaro apontou obras que só andaram durante o Governo Lula e Dilma em Mato Grosso na área de infraestrutura. “Se a BR-163, que liga Mato Grosso ao Pará, faltava mil km para ser pavimentada, foi o presidente Lula que licenciou e fez mais de 900 quilômetros dos mil quilômetros. A BR-364 que sai do Posto Gil até a divisa de Rondônia, fazendo um grande corredor no Oeste do Estado, foi feita por Lula. A BR-242 não foi diferente, 50% dela foi licenciada e construída pelo presidente Lula e de lá para cá ninguém fez os outros 50%”, ressaltou.

O senador também destacou o programa Moderfrota, para financiamento e aquisição de maquinário para o trabalho no campo com juros de 2,5% ao invés dos 12,5% atuais proporcionou um salto gigantesco na nossa produção. Segundo ele, a ação contribui para que o Brasil saísse de 80 milhões de toneladas em 2002 para 200 e 300 milhões de toneladas em 2022. "Isso permitiu que fizéssemos uma revolução nos equipamentos agrícolas utilizados pela agricultura. Isso tem dois efeitos, um na rapidez e na qualidade do serviço feito no campo e o outro gerando oportunidade nas cidades, nas indústrias metalúrgicas que fazem esses equipamentos.”

Ao finalizar, Fávaro convidou aos que divergem a seus apontamentos que façam um debate respeitoso e civilizado para o bem de toda nação. “Os que não concordam comigo, vamos debater, vamos discutir quais os melhores programas para o Brasil.” 

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