O senador licenciado Carlos Fávaro (PSD) confirmou durante entrevista ao programa “VGN no AR”, conduzido pelo jornalista Geraldo Araújo nesta terça-feira (19.07), a possibilidade de enfrentar o governador Mauro Mendes (União), na eleição deste ano. Contudo, a decisão ainda depende de diálogo com o grupo pró-Lula no Estado.
Segundo Fávaro, o convite feito pelo pré-candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser o candidato ao Governo na Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) em Mato Grosso. Ele assumiu que chegou a negar ter recebido o convite publicado em primeira mão pelo .
“Quando o presidente Lula me convidou e eu quis dizer que não, foi até uma desnotícia que fiz contra mim mesmo, para não criar muita polêmica. Lula me convidou de forma muito informal, falou: mas com todo esse conjunto de conversa, com toda essa vontade de ajudar, com toda experiência e consciência de como foi nosso Governo, você poderia ser nosso candidato a governador. Foi em tom de brincadeira, mas teve esse convite”, disse o senador.
O senador licenciado ponderou que ainda irá dialogar com a federação, com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), com o pré-candidato ao senado, Neri Geller (PP), com o prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio (PSB), líder do movimento pró-Lula em Mato Grosso e com o próprio governador Mauro Mendes (União), caso queira.
“Tem muito diálogo ainda para ser feito e nos próximos dias a gente definirá de forma democrática, respeitosa, quais são os rumos e os candidatos ao Governo do Estado de Mato Grosso”, declarou.
Fávaro relatou que também vem buscando orientação espiritual antes de tomar a decisão, como exemplo, citou a persistência de Salomão e a fé no tempo de Deus. “Eu acredito muito no trabalho, na persistência, na construção de grupo e acredito muito que é o tempo de Deus que as coisas acontecem.”
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De acordo com Fávaro os “ataques bolsonaristas” desde que assumiu publicamente apoio ao ex-presidente Lula, não é um fator que o impede de tomar uma decisão, referente às eleições ao Governo.
“Não é este o fator decisivo, tem que ter toda uma preparação, uma chapa de candidatos a deputados, de Senado, a federação o apoio, a questão financeira. Tem que equalizar, eu disputei duas eleições em dois anos, majoritárias, senado, tem a questão de grupo. Ainda temos o diálogo com todos do grupo político. Tudo a seu tempo.”
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