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Política Quarta-feira, 04 de Janeiro de 2023, 10:57 - A | A

Quarta-feira, 04 de Janeiro de 2023, 10h:57 - A | A

intervenção em Cuiabá

Ex-gestores da Saúde negam rombo e classificam relatório de intervenção como “ato leviano para induzir população a erro”

Eles classificaram a divulgação de dados como um relatório inverídico

Lucione Nazareth/VGN

Ex-gestores da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, por meio de nota, negaram nesta quarta-feira (04.01) qualquer irregularidade na pasta [atualmente sob intervenção do Governo do Estado], assim como rombo financeiro na ordem de R$ 350 milhões na pasta, como teria apontado o Gabinete de Intervenção liderado pelo interventor da Hugo Fellipe Lima.

Leia Também - Interventor identifica rombo de R$ 350 milhões na Saúde de Cuiabá; repasse depende de Emanuel

Conforme nota, a ex-secretária de Saúde da Capital, Suelen Aliend; o ex-gestor Gilmar Cardoso, e também o ex-diretor geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, Paulo Rós, refutaram com os números apresentados pelo interventor Hugo Fellipe, e afirmaram que os dados foram levantados de forma indiscriminada sem apontamentos detalhados com intuito de “induzir a população a erro”.

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Suellen e Gilmar classificaram a divulgação de dados como um relatório inverídico. “Um ato leviano, meramente midiático, ignorando deliberadamente, por exemplo, repasses do Teto MAC, processos em habilitação no Ministério da Saúde e dívidas do Governo do Estado com a Saúde Municipal, restando evidente uma com clara conotação política”, diz nota.

Os ex-gestores disseram que irão divulgar um levantamento criterioso sobre restos a pagar da Secretaria Municipal de Saúde e da Empresa Cuiabana de Saúde Pública.

Sobre a falta de médicos, Suellen e Gilmar alegaram que a situação ocorre por “uma série de eventos que fogem ao âmbito da administração”, mas apontaram que para resolver o problema estavam cumprindo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Tribunal de Justiça, e que foi realizada a substituição de profissionais de saúde contratados por profissionais que passaram no processo seletivo.

Além disso, argumentou que foram realizados dois processos seletivos, porém, mesmo assim as vagas não foram preenchidas, e que diante desta situação, foi convocado a realização de concurso público a ser realizado neste mês de janeiro. 

Confira Nota 

Nota à imprensa de ex-gestores da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e Empresa Cuiabana de Saúde Pública  

Quanto à divulgação de Boletim sobre a medida interventiva, a Secretaria de Comunicação de Cuiabá entrou em contato com os ex-gestores da SMS, Suelen Aliend e Gilmar Cardoso e também com o ex-diretor geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), Paulo Rós, que se manifestaram:

- Os três ex-gestores refutaram com total veemência os números apresentados de forma indiscriminada sem apontamentos detalhados com o único intento de induzir a população a erro;

-Oportunamente, e comprometidos com a verdade, Suellen Alencar, Gilmar Cardoso e Paulo Rós, irão divulgar um levantamento criterioso sobre restos a pagar da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Empresa Cuiabana de Saúde Pública;

-Quanto à falta de médicos, Suellen Alencar e Gilmar citaram que, infelizmente, a situação possui  como causa, uma série de eventos que fogem ao âmbito da administração. Elencaram que em cumprimento a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Tribunal de Justiça, a Secretaria Municipal de Saúde, foi realizada a substituição de profissionais de saúde da rede contratados por profissionais que passaram no processo seletivo simplificado. Entre os exonerados, há muitos médicos que trabalhavam em unidades básicas de saúde. Foram realizados dois processos seletivos, mesmo assim as vagas não foram preenchidas. Ato contínuo, a SMS convocou a realização de concurso público a ser realizado no final deste mês;

-Por fim, Suellen, Gilmar e Paulo classificam a divulgação de dados como um relatório inverídico. Um ato leviano, meramente midiático, ignorando deliberadamente, por exemplo, repasses do Teto MAC, processos em habilitação no Ministério da Saúde e dívidas do Governo do Estado com a Saúde Municipal, restando evidente uma com clara conotação política;

- Previamente, já esclarecem que o repasse da Fonte 100, conforme previsto pela Lei Orçamentária Anual (LOA), se refere a pagamento de folha salarial da saúde municipal;

-Por responsabilidade pública, asseveram que o detalhamento contábil da SMS e ECSP será feito por meio de coletiva de imprensa visando restabelecer a verdade;

- Finalizaram se colocando à disposição dos órgãos de controle para fins de esclarecimentos em relação às informações notadamente equivocadas.

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