VGN
Eraí Maggi
Um dos maiores plantadores de soja do país, Eraí Maggi em entrevista à imprensa nessa segunda-feira (20.09) classificou como extraordinária a conquista do governador Mauro Mendes (DEM), por viabilizar a primeira ferrovia estadual de Mato Grosso.
Foi uma ideia fenomenal
“Estou há 40 anos aqui e pela primeira vez algo extraordinário que o governador conseguiu fazer, a bancada política conseguiu fazer, os senadores conseguiram fazer, os três senadores juntos ficaram muito forte em Brasília. Para peitar o que o governador peitou, com a ideia de aprovar na Assembleia Legislativa, mas também segurar a barra em Brasília”, declarou o empresário durante assinatura de contrato com Rumo Logística S/A - que fará a construção e exploração da primeira ferrovia estadual de Mato Grosso.
Segundo o empresário, com a viabilização da ferrovia, o custo do frete será menor, trazendo riquezas desde de a empregada doméstica a toda cadeia de produção. Além disso, permite a industrialização da produção e trará.
Isso vai trazer riqueza desde a nossa empregada doméstica
“O Estado de Mato Grosso trabalha com um valor do agro que demanda muita carga, bastante peso, e só caminhão fica frete mais caro aí o produto aqui fica mais barato. A produção fica mais barata. Com o frete mais barato vai sobrar mais na mão da produção. Sobrando, o produtor vai fazer mais investimento, vai poder pagar mais impostos e ter mais renda. Todos vão ganhar com isso, desde empregada doméstica e motoristas, por mais humilde que sejam, todos vão ganhar”, declarou o empresário.
Questionado se a viabilização da Ferronorte no Estado atrasa outras ferrovias, a exemplo da Ferrogrão, Eraí afirmou que os investidores já saberiam.
“Já está precificado que isso iria acontecer um dia como 1 mais 1 é 2. Essa ferrovia é automática, é o sonho de todos subir com essa ferrovia para 163, talvez no mundo não tenha uma outra carga dessa. Talvez no mundo não tenha uma outra carga para uma ferrovia alcançar já produzindo, todos sabem aqui que já está produzindo na 163, ao norte de Mato Grosso. Então ela não atrapalha”, declarou o empresário.
Para o produtor de soja, um investimento de R$ 3 bilhões da Ferronorte já viabiliza o acesso a BR-163, que corta o norte de Mato Grosso. Já a Ferrogrão, Eraí avalia que será demorada por questões ambientais e judiciais.
“Como vai tirar um terço da curva que nós temos geográfica – sentido Brasilândia, Primavera - e com R$ 2,5 ou R$ 3 bi, 10% que vai investir na Ferrogrão, ambientalmente 10% do trabalho que tem que ser feito ela vai encurtar em dois terços para atingir a 163 (...). Somos a favor da Ferrogrão, ajudei angariar um milhão para ajudar o Ministério na ação, para ajudar a liberar a Ferrogrão. Ela vai demorar mais um pouco, é fácil de entender, é R$ 30 bi, tem ação, ela vai demorar mais um pouco, mas vai esperar aquela para depois fazer essa? Ia ficar bem né”, ironizou.
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