O deputado federal, Emanuel Pinheiro Neto – popular Emanuelzinho (PTB), em entrevista ao jornalista Geraldo Araújo do , ontem (17.09), reafirmou que é possível bombear água de Cuiabá para Várzea Grande, com custo adicional, porém, não citou qual seria este valor para o município.
Quanto à audiência proposta para discutir o assunto, o deputado disse que aguarda um posicionamento do presidente da Câmara, vereador Fábio Tardin (DEM) e que se não for possível, ele vai procurar a Assembleia Legislativa, como parceira para realizar audiência.
Emanuelzinho falou ainda sobre a polêmica quanto ao estudo de viabilidade proposto no início da gestão do prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat à Aguas Cuiabá, e que não teria sido aceita pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB)
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“No primeiro momento quando eles avocaram o líder do Governo para na Câmara falar que já teriam procurado a Águas Cuiabá, eles não falam que chegaram no prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). A Águas Cuiabá teria dito que teria que ser conversado com o prefeito para autorizar e em seguida eles poderiam começar a conversar sobre isso, e aí ele fala em seguida que não procuraram o prefeito Emanuel”.
Emanuelzinho completou: “No dia da reunião que tivemos na Prefeitura de Várzea Grande, uma TV do Estado entrevistou o secretário Gonçalo e ele disse que nunca procurou que nunca teve essa história em hipótese alguma e depois ele vem aqui e fala isso? Então isso é fato consumado, não houve isso, eles disseram e depois 'desdisseram' e aí ficou esse rolo todo. O prefeito que manda ‘pô’, ele que decide”.
Ainda, conforme o parlamentar, a impressão que se dá de tudo isso, é que alguns membros do time [alto escalão] não estão deixando as coisas acontecerem, e aí de certa forma está faltando hierarquia dentro da Prefeitura, pois o prefeito Kalil Baracat (MDB) tem boa intenção, e o recebeu muito solicito, assim como mostrou interesse no projeto.
Segundo o deputado, algumas pessoas parecem que estão de brincadeira com Várzea Grande e estão fazendo “palhaçada” e falando essas "baboseiras" que tem falado, pois, ele [Emanuelzinho] apresentou o projeto para o prefeito, mostrou toda a viabilidade técnica e econômica e chegou a ficar acordado que seria marcado uma audiência pública para comparar a análise do Departamento de Água e Esgoto do município (DAE/VG) com a análise da Águas Cuiabá, e logo em seguida a Prefeitura emite uma nota de inviabilidade.
“Então estão de brincadeira, pois a impressão que estão dando é que não querem água em Várzea Grande. Pois, estamos trazendo uma proposta para ser estudada. Não quero que faça de imediato, não quero que imponha a vontade do Emanuelzinho, eu quero que se discuta e veja uma ideia nova, porque não dá para o povo ficar sofrendo. Na cidade inteira está faltando água, por isso eu vim com essa ajuda”, avaliou.
Emanuelzinho explicou que levou somente uma proposta ao chefe do Paço Couto Magalhães, pois, de acordo com ele, hoje Cuiabá tem excesso de produção de água limpa e tratada, e essa viabilidade para Várzea Grande teria o potencial de atender cerca de 13 a 15 mil famílias, daria para 45 mil pessoas.
“Não vai resolver o problema da falta de água, mas é um paliativo até que a Estação de Tratamento de Água (ETA) Cristo Rei fique pronta, e que a ETA do Chapéu do Sol seja construída”.
Emanuelzinho finalizou explicando que o custo da proposta seria mínimo, pois diferente do que disse Gonçalo que a estrutura estava depredada, a única coisa que teria que ser feito, seria reativar a ETA do Porto, trazer de volta as bombas, fazer a ligação na tubulação de Várzea Grande e verificar onde a rede de distribuição tem condição de levar a água.
“O custo disso seria metade da tarifa do que é cobrado em Cuiabá, porque geralmente se embute no preço da tarifa o valor que é perdido da água durante o caminho da distribuição da água, e como o trajeto é muito curto, e a Águas Cuiabá só iria cobrar de Cuiabá a Várzea Grande, pois depois é responsabilidade seria do município, por tanto não teria aumento no preço. Eu só fui propor isso em nome da população várzea-grandense e pedir audiência pública, mas fizeram um estardalhaço, parecendo que nós estávamos cometendo um crime, dando a entender que nós estávamos com interesse econômico e político por trás. Eu não quero que o mérito seja do Emanuelzinho e sim de Várzea Grande”, concluiu o deputado Emanuel. Neto.
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