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Política Sábado, 06 de Abril de 2024, 23:05 - A | A

Sábado, 06 de Abril de 2024, 23h:05 - A | A

Já deu cota de sacrifício

Emanuel rebate críticas por aceitar estadualização do HMC: "Cuiabá salva saúde do interior do Estado”

Estadualização do HMC: Emanuel afirma que alta complexidade é obrigação do Estado e diz que Cuiabá já deu sua cota de contribuição

Adriana Assunção/VGN

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), rebateu as críticas dos vereadores de oposição que o chamaram de incompetente por sugerir a estadualização do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) Dr. Leony Palma de Carvalho. O vereador Demilson Nogueira (PP) e a vereadora Michelly Alencar (União) foram particularmente contundentes em suas críticas à proposta. Michelly Alencar observou que por anos, o HMC foi exaltado como uma conquista do prefeito, mas agora, segundo ela, ele demonstra incompetência ao propor entregar a gestão para o Governo do Estado.

Emanuel Pinheiro defendeu sua posição, afirmando estar sendo honesto com a população cuiabana. Ele destacou que a construção do HMC foi pensada no melhor interesse da população, proporcionando um hospital de alta qualidade, equiparado aos padrões de hospitais privados, para atender tanto a população pobre quanto a que depende do SUS. No entanto, ele ressaltou que manter essa qualidade tem um custo elevado, e o financiamento do SUS é uma responsabilidade tripartite, na qual o Estado também deve contribuir.

A proposta de estadualização do hospital foi apresentada ao presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, que já iniciou discussões com o governador Mauro Mendes (União). O prefeito argumentou que o município de Cuiabá está sobrecarregado com os custos do hospital, que atende a uma parcela significativa dos pacientes do interior de Mato Grosso, sem receber compensação adequada por parte do Estado. Isso, segundo ele, coloca em risco o atendimento à população cuiabana.

Emanuel Pinheiro argumentou que Cuiabá já fez sua parte ao construir e equipar o HMC, mas agora precisa de apoio para continuar mantendo os serviços de saúde básicos em funcionamento. Ele destacou que os hospitais regionais não estão cumprindo sua função, obrigando Cuiabá a arcar com os custos da alta complexidade, que deveriam ser responsabilidade do Estado e da União. Assim, ele defendeu a divisão de responsabilidades, onde o município se concentre na atenção básica à saúde e o Estado assuma a alta complexidade.

Em suma, o prefeito enfatizou sua disposição em colaborar para encontrar soluções que beneficiem a população cuiabana, afirmando estar pronto para ajudar na transição para a estadualização do hospital, caso isso seja considerado necessário para garantir um atendimento de qualidade e sustentável.

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