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Política Quinta-feira, 03 de Dezembro de 2020, 17:20 - A | A

Quinta-feira, 03 de Dezembro de 2020, 17h:20 - A | A

"não representa meu pensamento"

Emanuel diz que base aliada está magoada e reunião com Mendes no momento não é oportuna

“Eu acho despropósito, uma provocação desnecessária com o DEM", avaliou Pinheiro

Lucione Nazareth/VG Notícias

O prefeito reeleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou nesta quinta-feira (03.12), em entrevista ao oticias No Ar que o convite feito pelo presidente estadual do MDB, deputado Carlos Bezerra ao governador Mauro Mendes (DEM), para se tornar um emedebista foi “inoportuno” e que pode criar um “mal-estar” com lideranças do DEM.

Leia Mais - Em reunião com prefeitos, Carlos Bezerra convida Mendes para se filiar ao MDB

“Eu acho um despropósito, uma provocação desnecessária com o DEM. Uma questão política fora de foco. Até porque o governador não está pensando em sair do DEM. Ninguém falou disso. A troco de que se chega para um governador do Estado, que é de um partido aliado e faz um convite deste?”, indagou Pinheiro.

O emedebista disse que o convite pode se encarado com uma “provocação gratuita” às lideranças do DEM no Estado, como o senador Jayme Campos e o ex-governador Júlio Campos que apoiaram a candidatura de Kalil Baracat do MDB para Prefeitura de Várzea Grande nas eleições deste ano.

“Acho que é uma provocação gratuita ao DEM, que não ganha nada com isso. Até me solidarizo com a família Campos que representa o DEM, do bem. Esse convite não representa meu pensamento. Eu prefiro ter uma articulação de alto nível com o DEM, principalmente com lideranças natas do DEM: Jayme Campos, Júlio Campos, deputado Dilmar Dal Bosco, deputado Eduardo Botelho. Esses sim são lideranças legítimas que fazem política com P maiúsculo”, pontou o prefeito.

Questionado o motivo de não ter participado da reunião entre prefeitos emedebistas e o governador na manhã desta quinta-feira (3), Emanuel disse que não participou porque sua base aliada ainda está “muita magoada” com Mendes e outras lideranças que não apoiaram sua reeleição e entendeu não que não era o momento oportuno.

“A política é arte do diálogo, de convergência. O respeito às opiniões divergentes, ao contraditório. Vai chegar o momento de conversar, mas vamos esperar serenar os ânimos. Minha base não está errada. Ela está muito machucada, ferida, inclusive com lideranças de seus partidos, das 11 siglas que nos apoiaram. As lideranças, ou foram contra nós ou se omitiram para não desagradar o governador do Estado. Isso causou uma mágoa muito grande. Nossa base não acha justo após uma vitória histórica e acredita que pode ser oportunismo do meu partido ou de qualquer outra querer encostar-se a esta vitória que foi do povo cuiabano e não da elite política”, pontou.

Ele ainda acrescentou: “No momento oportuno, na hora certa vamos reconstruir isso e somar, porque política não pode ter divisão. Política é soma, para continuar juntos para trabalhar cada dia mais por Cuiabá”, ao falar de uma eventual reunião com Mauro Mendes.

 
 
 
 
 

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