O PSD (Partido Social Democrático) exibiu na noite desta quinta-feira (14) seu primeiro programa na TV. Com duração de cinco minutos, a inserção em rede nacional contou uma breve história do partido (fundado em 2011); mostrou a força do partido no Congresso, nos estados e nas eleições; além de apresentar linhas gerais das políticas que defende na educação, serviço público, economia, segurança e agricultura.
A propaganda foi protagonizada por um narrador, que ao final diz que o partido "não faz oposição pela oposição". Atualmente, com a terceira maior bancada na Câmara, o partido negocia sua entrada no ministério da presidente Dilma Rousseff. Na época de fundação, o PSD abrigou boa parte de políticos do DEM, partido de oposição ao governo, pregando posição "independente".
Facilitar a atividade do empreendedor, facilitar ao máximo a vida de quem quer abrir sua própria empresa, gerar novos empregos, e ainda tem que lutar contra toda a burocracia que atrasa o país. Só assim, nosso país vai dar um novo salto. O PSD está pronto para ajudar nesse grande desafio, com independência e responsabilidade", diz. O partido é cotado para assumir a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, recém-aprovada pelo Congresso.
Em nenhum momento do programa aparece o fundador da sigla, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. O único político a falar é o vice-governador da Bahia, Otto Alencar. "Nós aqui da Bahia temos muito orgulho de ser o primeiro estado do país a apoiar esse movimento. E esse gesto é simbólico e muito importante para o PSD, já que foi aqui na Bahia que nasceu o Brasil", afirmou.
O início do programa faz referência às denúncias de irregularidades que surgiram na época de coleta de assinaturas, atribuindo-as a resistência de adversários. "Veio a reação. Muita gente torceu contra. Vieram ataques, notícias falsas, denúncias vazias", diz o narrador.
Ao falar da dimensão do partido, o narrador também faz referência ao apoio de "alguns dos principais integrantes da UGT, uma das maiores centrais sindicais do país".
Em outro trecho, ao falar de seu programa, o partido defende a valorização do professor na educação, a meritocracia no serviço público, parcerias público-privadas, punição mais dura para crimes graves e mais leve para infrações menores, além de apoio à produção rural. O programa diz que foi o PSD quem "aprovou" nova lei que obriga informar na nota fiscal os impostos embutidos no produto.
A pedido do PSD, o Tribunal Superior Eleitoral aceitou dividir em dois programas os 10 minutos que o partido tem direito na TV neste ano. O segundo programa deve ir ao ar no dia 17 de outubro.
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