O traçado do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) pela avenida Getúlio Vargas, que irá descer pela venida Isaac Povoas, em Cuiabá, é discutida na Câmara de Cuiabá, nesta sexta-feira (15.09). Acompanhe no final da matéria
A audiência no Plenário das Deliberações requerida por Luis Cláudio irá debater também a suposta comercialização dos vagões do VLT com o Governo do Estado da Bahia, bem como, irá cobrar esclarecimento sobre onde ficarão os pontos de ônibus, e, se o trajeto também poderá ser feito pelo transporte público da Capital.
“Precisamos saber se prejudicará ou o comércio, saber se os usuários ficarão ou não satisfeitos, para que não aconteceram como aconteceu em Várzea Grande na Couto Magalhães”, alertou o vereador Luis Cláudio (Progressistas).
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), responsável pela liberação das obras em Cuiabá, também citou as obras de implantação do BRT em Várzea Grande como exemplo, segundo Emanuel, o traçado irá arrebentar o maior corredor comercial da idade vizinha, assim como irá causar "baderna " no trânsito da Capital.
“Como venho dizendo não tem projeto e como não tem, ao anunciar o projeto oficial o Governo surpreendeu Várzea Grande, porque o traçado iria ter que passar pela Couto Magalhães e Filinto Mullher, arrebentado o maior corredor comercial de Várzea Grande e aqui em Cuiabá nos surpreendeu, tendo que subir a Getúlio Vargas, fazer a volta no Chopão e a praça Oito de Abril e descer pela Isaac Povoas, Generoso Ponce inviabilizando completamente a Mobilidade Urbana de Cuiabá”, destacou o prefeito.
Para Emanuel, o traçado é uma “baderna anunciada” e afirmou que não será possível permitir o caos em Cuiabá. “Inviabiliza o trânsito de Cuiabá, o desenvolvimento urbano da cidade e o desenvolvimento econômico-social, além de praticamente sobrestar em cima das linhas do transporte coletivo municipal, que é devidamente licitada.“
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