A eleição para o próximo biênio da mesa diretora da Câmara de Várzea Grande - poderá sofrer alterações, caso os parlamentares do PSD, Chico Curvo, Antonio Gonçalo Pedroso de Barros - Maninho de Barros e Pedro Paulo Tolares - Pedrinho - insistirem em votar na chapa encabeçada pelo peemedebista Dr. Waldir Bento, para Presidência da Casa de Leis, contrariando a resolução do diretório social-democrata. Conforme resolução publicada pelo diretóro municipal do PSD, os infiéis poderão perder o mandato, se não votarem no colega de partido Wanderley Cerqueira, que está pleiteando à Presidência da Câmara.
Os três vereadores do PSD, já firmaram compromisso com o peemedebista, no entanto, não esperavam que o presidente da sigla, ex-prefeito Sebastião dos Reis Gonçalves - o Tião da Zaeli, jogasse pesado com eles - colocando em "xeque" o mandato conquistado em outubro passado.
A legenda enquadrou os três vereadores - e se insistirem em contrariar a decisão do diretório, os suplentes Marcos Boró, Isabela Guimarães e Antônio Cardoso, poderão ser beneficiados com as vagas. Mesmo assim, os dirigentes do PSD terão que obedecer os procedimentos legais, abrindo espaço para o contraditório.
A situação no partido Democratas, também não anda muito agradável aos vereadores eleitos da sigla. João Tertuliano – o “Joãozito”, Leonardo Mayer e Valdemir Bernadino – popular Nana, que também já declararam apoio publicamente ao novato Dr. Waldir (PMDB).
Porém, a sigla já avisou que quem decidirá o voto será a direção municipal do DEM, e os vereadores devem seguir a decisão, sob pena de sofrer punição conforme estipula o estatuto partidário, vindo inclusive a perder o mandato.
De acordo com o deputado federal, Júlio Campos, que é um dos líderes do DEM no Estado, a sigla ainda está em fase de conversação com os dois candidatos à Presidência da Casa de Leis (Wanderley e Waldir), e até o momento não há nada fechado, diferente do que propagado pelos vereadores eleitos do DEM.
Júlio Campos disse ainda, que tem muitos vereadores que após elegerem, começam agir de acordo com interesses pessoais e se esquecem do partido. “Tem alguns vereadores que se elegem, simplesmente deixando de lado o partido e passa a agir de acordo com interesse próprio, isso não pode ocorrer, eles têm que respeitar o estatuto partidário e agir conforme o interesse partidário, não em causa própria”, destacou o deputado.
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