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Política Sábado, 18 de Dezembro de 2021, 08:00 - A | A

Sábado, 18 de Dezembro de 2021, 08h:00 - A | A

em 2022

Deputado quer reapresentar projeto de lei que autoriza uso da maconha em MT para fins medicinais

Proposta trata do controle, da fiscalização e a regulamentação da produção e uso da cannabis

Lucione Nazareth & Kleyton Agostinho/VGN

Reprodução

VGN_maconha_medicina

 Proposta trata do controle, da fiscalização e a regulamentação da produção e uso da cannabis 

 

 

O deputado Wilson Santos (PSDB) afirmou que irá representar na primeira sessão ordinária de 2022 da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) o projeto de lei que regulamenta o uso da cannabis para fins medicinais no estado.

A proposta trata do controle, da fiscalização e da regulamentação da produção e uso da cannabis, e estabelece políticas públicas para o uso medicinal no tratamento e alívio de condições médicas debilitantes ou de seus sintomas.

De acordo com ele, a venda da cannabis no Brasil já é autorizada pelo Conselho Federal de Medicina e pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que os ricos compram os derivados, e que o medicamento reduz os efeitos da doença de Parkinson, da epilepsia, do autismo severo e moderado, e que esses remédios precisam ser acessíveis às pessoas que não têm condições de importar de outros países.

“Todos esses medicamentos já foram aprovados pelo Conselho Federal de Medicina e pela Agência de Vigilância Sanitária. São remédios que vão para o SUS visando atender os mais pobres. Que têm epilepsia, mal de Alzheimer, autismo, esclerose múltipla. São doenças que não podem ser combatidas com medicação normal. O canabidiol tem demonstrado sucesso no tratamento dessas enfermidades”, declarou.

Wilson afirmou que irá apresentar estudos e histórico dos trabalhos que apontam o avanço medicinal do canabidiol no tratamento de doenças, e que isso vai fazer com o que os deputados aprovem o projeto em 2022. Na última quarta-feira (15.12), a proposta foi rejeitada pelos parlamentares.

“Vamos visitar gabinete por gabinete mostrando os estudos. Eu tenho certeza que vamos reverter, e conseguir aprovar o projeto e transformar em lei ainda no início de 2022. As pessoas que dependem do Sistema Único de Saúde não têm condições financeiras e precisam ter acesso a essa medicação. Países ricos conseguem importar essa medicação. No projeto queremos trazer esse tratamento moderno a todos”, declarou. 

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