O deputado estadual eleito, Ederson Dal Molin, o Xuxu Dal Molin (PSC), em entrevista ao oticias alertou que à proposta do senador eleito, Jayme Campos (DEM) e o deputado federal Carlos Bezerra (MDB), em taxar o agronegócio deverá pesar no bolso do consumidor final.
“Antes de falar em aumento de impostos, porque quando fala em taxação, deste ou daquele, quem vai pagar a conta é o consumidor final com uma comida mais cara”, afirmou Dal Molin.
Xuxu que também é produtor rural, afirmou que assim como a sociedade, já está cobrando do Estado que faça uma reforma administrativa e tenha políticas públicas para combater a sonegação de impostos.
“Antes de discutirmos qualquer aumento, não só para o agronegócio, mas para todo mundo, temos que fazer dois deveres de casa, primeiro: fazer uma reforma administrativa – enxugar a máquina -, que é baixar os custos, cortar os privilégios, desperdícios, cabide de emprego, e segundo: combater a sonegação, porque eles falam que o setor não paga, ao contrário, paga-se muito”, afirmou.
Ele relatou que deverá participar na próxima semana, de uma reunião do setor em Brasília, para cobrar a regularização do pagamento do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX), ao Estado: “O nosso Estado é um Estado exportador e não tem a devida compensação através do FEX que é uma obrigação da União com os Estados. Então, nós temos que fazer com que Brasília cumpra seu papel com o Estado e os municípios, temos que criar critérios mais claro, por exemplo, que o Governo normatiza o pagamento do FEX, é humilhante todo ano, o Estado mendigar pelo recurso.”
Quanto à contribuição financeira recolhida sobre a venda de commodities do Fundo Estadual de Transporte e Habitação, Commodities e Adicional - Fethab 2, Dal Molin afirmou que a finalidade que deveria ser aplicada na infraestrutura, foi uma grande mentira: “O Fethab 2 foi uma grande mentira e uma grande sacanagem. Não foi feito gestão, e simplesmente acharam o seguimento para pagar a incompetência do Estado.”
O deputado eleito afirmou ainda ser contrário a decisão do governador eleito, Mauro Mendes (DEM), que defende a manutenção Fethab 2. “Eu, particularmente, acho que o Estado tem que excluir o Fethab 2, e chamar o setor para Parceria Público-Privada (PPP), o setor foi usado e não teve retorno nenhum. Quando o empresário for chamado para botar a mão no bolso, ele sabe o que vai acontecer e o Governo fica aliviado para fazer suas obrigações básicas”
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