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Mais uma forma de colocação que no final das contas não ajuda, disse Avallone
O deputado estadual, Carlos Avallone (PSDB) criticou o prefeito de Chapada dos Guimarães (a 67 km de Cuiabá), Osmar Froner de Melo (MDB), por adotar o “radicalismo” e querer jogar a culpa do aumento de casos da Covid19 no município ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) ser contrário a vacina.
Nesse fim de semana em entrevista ao 
, o prefeito Osmar Froner disse que cancelou o tradicional carnaval no município turístico por causa do alto número de pessoas que ainda não se vacinaram, e que segundo ele, a maioria bolsonaristas. Froner revelou que tem mais de 15 mil doses de reforço do imunizante aguardando as pessoas para se vacinarem. “A maioria que não se vacinou é bolsonarista”, enfatizou.
Ao , Carlos Avallone afirmou que a fala do gestor mostra um “radicalismo” principalmente por conta da polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula, e que o prefeito não deveria jogar no “colo” do Governo Federal um problema local, ou seja, que deve ser resolvido pelo município.
“É mais um radicalismo. Mais uma forma de colocação que no final das contas não ajuda. Tentando resolver um problema local de Chapada você joga no colo da Nacional. Tem problema disso, tem! O presidente não deveria se manifestar tanto da forma que faz divulgando os problemas da vacina quando ele imagina que tem, mas não valorizando a queda da mortalidade que violentamente no Brasil graças a vacina, que ele (Bolsonaro) participou. Foi ele que comprou, autorizou, mas prefere valorizar o problema e não exigir a vacina, a máscara, ele (presidente) não se vacinar. Isso tudo é muito ruim para o país”, declarou o deputado.
O parlamentar, que é favorável à vacinação, pontuou que neste momento devemos deixar de lado a discussão sobre a eficácia ou não, principalmente aqueles que não têm conhecimento científico e técnico para tratar sobre a vacina, é apenas apoiar a imunização.
“Lógico que sou favorável. Lógico que tenho dúvida sobre a vacina. Mas, isso é uma questão médica, científica do que uma questão de um engenheiro (Avallone) que não tem capacidade de fazer”, finalizou.
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