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Deputado diz que crescimento da inflação reduz os efeitos da elevação do auxílio anunciado pelo Governo
O deputado estadual, Carlos Avallone (PSDB) disse ao que o valor de R$ 400 do Auxílio Brasil, do novo programa social que vai substituir o Bolsa Família, assim como anunciado pelo Governo Federal, é uma “política eleitoreira” pensando nas eleições de 2022, e que na prática não representará em nada para sociedade em decorrência do crescimento da inflação.
De acordo com o Ministério da Cidadania, o novo programa representará uma correção de 20% em novembro em relação aos valores pagos no Bolsa Família.
No entanto, segundo Avallone, o valor de R$ 400 transitório, que começará a ser pago somente em dezembro, não terá qualquer efeito de “ganho real” levando em consideração o crescimento da inflação nos últimos meses o que resultará no aumento de preços de produtos da cesta básica e outros.
“Você fala de ajuda de R$ 400. Quando a ajuda era de R$ 600 a inflação estava sob controle. Agora com ajuda de R$ 400 com uma inflação de 10% não é nada. Isso é muito ruim para o país. Eu não sei aonde vai parar”, disse o parlamentar.
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Ele alertou que a intenção do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em “furar” o teto de gastos para conceder o benefício de R$ 400 de forma transitória até dezembro de 2022, é uma “política eleitoreira” e nada tem a ver com “ajudar os pobres”. Ainda segundo o deputado, o Governo necessita criar medidas para controlar a inflação.
“A forma de furar teto em prol dos pobres, isso não é coisa nenhuma. Isso é eleitoreiro e está na cara. São posições muito ruins que o mercado financeiro e os investidores externos estão percebendo”, finalizou Avallone.
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