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deputado estadual Zeca Viana (PDT)
O deputado estadual Zeca Viana (PDT) chamou o governador Pedro Taques (PSDB) de “velhaco” e “mau pagador” por ter publicado o decreto que autoriza o Poder Executivo Estadual parcelar em até 11 vezes as dívidas com fornecedores.
O decreto, autorizando o parcelamento de R$ 500 milhões em dívidas com credores por parte do Governo do Estado, foi publicado em 10 de agosto deste ano. Segundo o documento, a medida estaria sendo adotado por existir a necessidade de garantir ambiente de segurança e de estabilidade financeira para o desenvolvimento da economia no Estado.
No decreto, consta que o parcelamento poderá ser feito em até 11 meses desde que atendidas às seguintes condições: o saldo dos débitos parcelados nos termos do decreto será quitado em parcelas com prazo e valores a combinar. Ficaram excluídas da sistemática as obrigações referentes a servidores e encargos da folha, a serviço da dívida pública interna, externa e refinanciamento, a tributos e aqueles suportados por recursos vinculados.
Na AL/MT, empresários que fornecem ao Governo do Estado se reuniram com deputados e cobraram do Parlamento o veto ao decreto de Taques, para que eles possam receber pelos serviços prestados e não ficarem a mercê do parcelamento para quitação do débito.
Na sessão dessa segunda-feira (10.09), os deputados aprovaram em primeira votação a suspensão do decreto do Governo, porém, o decreto legislativo foi encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para depois ser levado à segunda votação na AL/MT.
Nesta terça (11), o deputado Zeca Viana criticou duramente o governador Pedro Taques por sancionar o decreto. “O governador é o maior velhaco. Ele não é bom pagador, então porque não paga os empresários? Ele é um mau pagador isso que ele é! Ele quer sair do resto a pagar para jogar as dívidas para o próximo governador. Esta é a herança que ele quer deixar”, declarou o deputado.
Viana afirmou ainda ser contra o parcelamento da dívida e que Taques tem que honrar com sua palavra e pagar os fornecedores. “Eles prestaram o serviço e por isso têm que receber”, finalizou.
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