VG Notícias
ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques
Os áudios das interceptações telefônicas ilegais na gestão do Governo Pedro Taques (PSDB), eram guardados em uma pasta, no computador usado para transcrever as conversas. As escutas de adversários políticos do ex-governador, jornalistas entre outras personalidades, eram denominada como "CV", e apenas o cabo da Polícia Militar, Gerson Corrêa, tinha acesso.
Segundo uma fonte do 
otícias, as pastas eram descritas com o nome da operação, mês e cidade, e eram compartimentadas por alvos de acordo com a operação. Sendo assim, os áudios gravados eram selecionados e só ia para as mãos do suposto líder do esquema dos grampos, o ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, o que era mais relevante. A avaliação das gravações relevantes era feita pelo próprio cabo.
A fonte também revela que a 3ª sargento da Polícia Militar, Andrea Pereira Cardoso e o sargento Clayton Dorileo que faziam parte da equipe de escutas da Polícia Militar, tinham acesso apenas às escutas de policiais e presidiários. Fato descrito por Andrea em seu depoimento na 11° Vara da Justiça Militar e que teria sido confirmado em um novo depoimento na Polícia Civil.
Andrea revelou ainda, que ouvia essas gravações e fazia as transcrições. Também disse que atuou na “central de escutas” entre agosto de 2014 e julho de 2015, mas não sabia que tratava de escutas ilegais. Após isso, por cerca de um mês, continuou fazendo os mesmos serviços, porém, de sua residência através de seu computador. As pastas teriam sido constatadas em seu computador, que foi entregue à Polícia Civil, mas sem as gravações.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
