Integrantes da cúpula do PT indicam que o partido deve expulsar o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso nesta semana pela Polícia Federal acusado de obstruir as investigações da Lava Jato.
O comando do partido vai discutir a desfiliação do ex-líder do governo no Senado na próxima semana, durante a reunião Executiva Nacional. A data ainda não foi estabelecida porque a Executiva foi convocada às pressas.
O presidente do partido, Rui Falcão, já indicava a expulsão do senador quando emitiu nota negando solidariedade a Delcídio. “Não há divisão. Expressei minha opinião. Essa opinião será debatida com maior profundidade, inclusive com consequências práticas”, explicou.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, defendeu publicamente a expulsão. “Se não, a opinião pública nos confunde com atos delituosos”, alegou.
Ainda segundo a Folha, o presidente do PT de São Paulo, ex-prefeito Emídio de Souza, defendeu publicamente a expulsão do parlamentar. “Se não, a opinião Pública nos confunde com atos delituosos”, alegou. A medida é defendida pela segunda maior força do PT, a Mensagem. O secretário de Formação do PT, Carlos Henrique Árabe, prega o afastamento sumário de Delcídio.
O ex-presidente Lula ainda não se posicionou oficialmente sobre a desfiliação de Delcídio do PT, mas admitiu que a prisão do senador desestabiliza o governo.
Lula ainda criticou a atitude de Delcídio, dizendo ser uma “coisa de imbecil”, e lamentou a prisão do líder do governo em um momento em que o partido via enfraquecido o movimento pelo impeachment da presidente Dilma.
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