Cuiabá está à frente do governo do Estado em ações e políticas públicas destinadas à promoção da assistência social, conforme estudo realizado com base no Índice de Progresso Social (IPS), divulgado nesta quarta-feira (3) pelo jornal O Globo. Com um IPS de 68,47, Cuiabá aparece em 7º lugar no ranking de capitais, enquanto o governo do estado aparece em 11º lugar em nível estadual. O IPS social de Mato Grosso é 60,14.
Fortemente engajada nas causas sociais do município, a primeira-dama Márcia Pinheiro comemorou o resultado da pesquisa.
"Não podemos parar, mesmo diante dos avanços já conquistados pela administração do prefeito Emanuel Pinheiro, nossa luta por melhorias continua. Sabemos que podemos avançar ainda mais. Mantemos um profícuo diálogo com o governo federal, tendo como pauta o fomento da política de assistência social, refletindo-se na promoção de pessoas, no fortalecimento de famílias e na realização de seus sonhos", destacou.
Conforme o coordenador do IPS Brasil, Beto Veríssimo, o intuito do estudo não é ranquear os maiores PIBs ou mensurar ofertas de serviços, mas sim qualificar os resultados, como maiores expectativas de vida, menores taxas de homicídio e de poluição, e população com melhor acesso à educação superior.
“Para o IPS não interessa quanto o município investe. Queremos saber o resultado, saber se no final do dia as pessoas estão vivendo melhor. Nem sempre a cidade com maior renda tem melhor qualidade de vida", explica Veríssimo, que diz que os resultados finais não surpreenderam muito.
O prefeito Emanuel Pinheiro, que tem a humanização na gestão como prioridade, também comemorou os resultados.
“É extremamente gratificante para mim, como prefeito de Cuiabá, constatar que todo o trabalho que temos realizado na capital está surtindo efeitos extremamente positivos. Administrar uma capital do porte de Cuiabá não é uma tarefa simples, mas é um desafio que me propus a enfrentar, porque quero o melhor para a minha cidade natal. Continuaremos no caminho do desenvolvimento até o fim da gestão, honrando sempre com o nosso compromisso, com o objetivo de melhorar cada vez mais a qualidade de vida de nossa população”, disse o gestor.
A pesquisa
Para a pesquisa, foi utilizada uma metodologia internacional que calcula o bem-estar da população a partir de dados oficiais, em todas as cidades brasileiras. Chamado de ‘IPS Brasil’, o levantamento filtrou mais de 300 indicadores até chegar a 52, entre órgãos oficiais e institutos de pesquisa, como o DataSUS, Conselho Nacional de Justiça, MapBiomas, Anatel e CadÚnico. Os únicos dados inéditos foram os dois produzidos pelo MapBiomas, sobre áreas verdes e disponibilidades de praças.
O IPS é dividido em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas; Fundamentos para o Bem-estar; e Oportunidades. Cada uma delas tem quatro componentes, que formam a média final. Cada componente é formado por alguns (normalmente de três a cinco) indicadores, com pesos diferentes. Por exemplo, no componente de segurança, o dado de taxa de homicídio tem peso maior que o de morte de jovens.
A seleção dos indicadores priorizou os mais recentes, de boa qualidade e produzidos anualmente, já que o IPS será atualizado a cada ano. Isso afastou o uso de números do Censo. Os pesquisadores também evitaram dados com padronizações diferentes entre estados e de alta subnotificação, o que é comum em números de segurança e explica a falta de estatísticas de roubos e furtos.
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