A Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado (CPI da Pandemia) ouve hoje (14.09) o advogado e empresário, Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto do FIB Bank - empresa que ofereceu garantia ao contrato de R$ 1,6 bilhão entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos para a compra da vacina Covaxin. A empresa ofereceu uma carta-fiança de R$ 80,7 milhões no contrato.
O depoimento de Tolentino estava previsto para o último dia 1º, mas, na véspera, ele apresentou um atestado médico que foi anulado pelo próprio profissional que o atendeu. A CPI da Pandemia afirmou que o documento era fraudado, cobrou explicações do hospital Sírio Libanês em São Paulo.
Nessa segunda-feira (13.09), o juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara Federal de Brasília autorizou que, caso o advogado não compareça, ele seja conduzido coercitivamente, assim como pagar multa e ser incriminado por desobediência. Porém, indeferiu o pedido de busca e apreensão do passaporte, expedição de ordem para impedir saída do país e proibição de ausência da comarca em que reside, sob alegação de excessos no pedido.
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