A Comissão Especial do Impeachment rejeitou nessa quarta-feira (15.06) um pedido feito pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), para retirar o consultor legislativo do Senado, Diego Pradino Alves, da coordenação da junta pericial que auxiliará o processo.
De acordo com o advogado José Eduardo Cardozo, que faz a defesa de Dilma, o consultor tem “forte engajamento” contra a presidente afastada.
Diego Pradino foi nomeado coordenador da junta, que ainda contará com outros dois servidores concursados do Senado. A pedido da defesa, a junta fará análise técnica de documentos envolvidos na denúncia de crime de responsabilidade contra a presidente Dilma.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) leu mensagens postadas pelo consultor em uma rede social, expressando posicionamentos políticos, e relatou que essas mensagens foram apagadas no dia seguinte à nomeação da junta pericial. A defesa e os senadores da oposição pediram a impugnação de Prandino, mesmo reconhecendo suas qualificações profissionais.
A acusação, bem como senadores da base do governo, opinou que os fatos relatados não caracterizam suspeição do indicado, e defenderam a manutenção do consultor na coordenação da junta.
O plenário da comissão decidiu contra o pedido da defesa. O presidente Raimundo Lira (PMDB-PB) informou que, em face da polêmica, aguarda nova manifestação do coordenador indicado em relação a sua própria suspeição. Com informações da Agência Senado.
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