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Política Quinta-feira, 15 de Julho de 2021, 16:55 - A | A

Quinta-feira, 15 de Julho de 2021, 16h:55 - A | A

EM MT

Com 132 mil famílias abaixo da linha de pobreza, Russi defende ampliação do "Ser Família"

Hoje, 100 mil famílias são atendidas pelo Programa Ser Família Emergencial.

Adriana Assunção & Lucione Nazareth/VGN

VGN

Max Russi

Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), Max Russi (PSB)

 

 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), Max Russi (PSB), defendeu durante entrevista à imprensa nesta quinta-feira (15.07), a extensão do Ser Família Emergencial para 132 mil famílias.

A declaração foi após ser questionado sobre o projeto de lei que mantém o pagamento do auxílio no valor de R$ 150 para os meses de agosto e setembro de 2021 e torna o auxílio bimestral a partir de outubro, com pagamento de R$ 200 a cada dois meses até dezembro de 2022.

“Lá em Várzea Grande o senador Jayme Campos (DEM) arrumou uma emenda de R$ 100 milhões para quatro meses, o governador colocou mais um mês para cinco. Agora o governador está falando, não vai ser só os cinco meses vai ser até o final do Governo só que com pouquinha diferença, invés de ser 150 por mês, a cada dois meses nós vamos pagar R$ 200. Temos 132 mil famílias vivendo abaixo da linha da pobreza. Eu tenho defendido, e vou defender que o Governo chegue nessas 132 mil famílias. Hoje são atendidas 100 mil famílias. É logico que isso é um custo para o Governo, mais 30 mil famílias, algo em torno de R$ 3 milhões por mês”, explicou o presidente da Casa.

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Questionado se considera o valor pago pouco, Max reconheceu que sim e declarou que “melhor seria se fosse mais”. Porém, argumentou que o valor menor tem a capacidade de atender mais famílias.

“Eu defendo que ao invés de você dar um valor maior, para um número menor de família, que você dê um valor menor para um número maior de família. Eu acho que é o que o Governo tem condição nesse momento e está atendendo um número considerável de famílias."

Ainda sobre o Ser Família Emergencial, Max Russi argumentou que os 20% do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF) - outro projeto que tramita na Casa de Leis – serão utilizados para ampliar as ações sociais.

“Sem recurso não consegue aumentar esse valor, não consegue atender mais famílias. O Governo está fazendo uma grande entrega de cesta básica, cobertores através da primeira-dama Virginia Mendes. Precisamos construir casas populares para as famílias que não tem. Tem muitas ações sociais que precisam ser feitas e eu sempre vou defender”, declarou Russi.

Ambos  os projetos (Ser Família Emergencial e o Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal - FEEF - que destina 80% do fundo para os filantrópicos e 20% para o social) estão previstos para serem votados na sessão extraordinária marcada para a próxima segunda-feira (19.07).

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