“Ora! Que base a Câmara teria para se posicionar de forma contrária? Colocando o fígado na frente? Colocando a divergência política com o prefeito? Está errado! ”, avaliou o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), em relação à aprovação das contas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) relativas ao ano de 2021.
O parlamentar, em entrevista ao 
No Ar, com o jornalista Geraldo Araújo, nessa quarta-feira (26.04), afirmou que o posicionamento da maioria dos vereadores foi com base no respaldo técnico do parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que não apresentou nenhuma irregularidade insanável e ainda orientou pela aprovação das contas – parecer esse homologado pelo Ministério Público de Contas (MPC/MT).
Conforme Chico 2000, os oito votos contrários à aprovação das contas da Prefeitura, são votos sem fundamentação jurídica, são votos políticos por divergência política partidária com o prefeito Emanuel Pinheiro.
Na última terça-feira (25), os vereadores aprovaram por 13 votos favoráveis e oito contrários as contas anuais do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), relativas ao exercício de 2021. Durante o debate, o relator da Comissão de Fiscalização e oposição do prefeito, Demilson Nogueira, afirmou que o Tribunal de Contas colabora com as mazelas que acontecem em Cuiabá. Leia matéria relacionada - Oposição coloca em dúvida parecer do TCE, mas base de Emanuel garante aprovação das contas anuais
O presidente da Casa de Leis indagou o que a sociedade espera dos parlamentares, se é aprovar as contas da Prefeitura acompanhando a recomendação do TCE, mostrando um plenário justo, que trabalha e se posiciona em cima das posições respaldadas pelas leis que existem no município, ou, um plenário que faz da situação um ponto de pirotecnia.
“O que a sociedade quer? Essa é a primeira pergunta que precisa ser feita. Votar as contas de 2021 é obrigação da Câmara. Então, os 13 votos favoráveis, foram votos posicionados com base no respaldo técnico que foi o parecer do Tribunal de Contas, homologado pelo Ministério Público de Contas”, concluiu Chico 2000.
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