O próximo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), o deputado Max Russi (PSB), afirmou que não concorda com a extinção da empresa Companhia Matogrossense de Mineração (Metamat). A declaração foi dada aos jornalistas nesta quarta-feira (04.12).
"Particularmente eu não concordo, essa é uma posição do deputado Max, eu defendo o setor da mineração, é um setor que tem um potencial muito grande, é um setor muitas vezes visto de forma errada, eu particularmente acho que precisaria ter uma política pública, uma estrutura e um setor dentro do Governo forte para empoderar esse setor e para a gente viver o que a gente vive no agro, que gera emprego, gera renda e gera desenvolvimento", declarou o parlamentar.
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Segundo ele, a Metamat não pode atuar apenas furando poços e seria necessária sim uma reestruturação da empresa pública para que ela apresente mais resultados. De acordo com o deputado, nem mesmo os poços estavam sendo furados pela empresa. Ainda assim, para Russi, existem outras formas de aprimorar o serviço que não a extinção.
"Talvez a forma que a Metamat estava sendo usada ou gerida ou trabalhada não era boa, realmente não posso descordar do Governo", declarou. "Acho que a Metamat tem que cuidar do fortalecimento da mineração e tem aí em todas as áreas potencial de calcário, de ouro, diamante e de outros minérios, como ferro, cobre, outros minérios que nós temos em Mato Grosso", concluiu.
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Russi evitou falar que o Governo errou com a extinção e admitiu que era necessário um "freio de arrumação".
O deputado disse que informou essa necessidade ao governador Mauro Mendes (União Brasil) antes da declaração à imprensa. "Eu posso fazer a cobrança. Já fiz a cobrança direto ao governador, estou falando aqui do que eu penso para vocês e confesso que eu acredito e espero que essa [secretaria] adjunta possa ser fortalecida", completou.
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