Pedro França/Agência Senado
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Aras foi sabatinado por três horas na CCJ
Com 21 votos favoráveis e seis contrários, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta terça-feira (24.08), a recondução de Augusto Aras para o cargo de procurador-geral da República. Agora o pedido de recondução será analisado pelo Plenário do Senado.
No Plenário do Senado, a votação será secreta, sendo necessários pelo menos 41 votos favoráveis para que o procurador seja reconduzido ao cargo.
Aras foi indicado para a PGR pela primeira vez em 2019 pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Em julho deste ano, Bolsonaro indicou Aras para um novo mandato à frente do Ministério Público Federal.
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Nesta terça (24), Augusto Aras enfrentou uma sabatina de três horas na CCJ. Aos senadores, ele negou ter qualquer alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro, chegando a citar que negou pedido do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) – filho do presidente -, em que é acusado de ter contratado funcionários fantasmas que lhe devolvem a maior parte dos salários pagos pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Flávio nega ter cometido qualquer irregularidade.
Ele afirmou que abriu procedimentos e inquéritos para apurar a conduta de Bolsonaro quando a PGR foi provocada.Na sabatina, ele fez críticas indiretas a um dos antecessores no cargo, o ex-procurador-geral Rodrigo Janot, assim como não criminalizar a política.
Além disso, Aras criticou vazamentos de inquéritos e ações do Supremo, a força-tarefa da Operação Lava Jato e a espetacularização de inquéritos com intuito de “fomentar” o assunto na mídia.
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