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Política Quarta-feira, 04 de Março de 2020, 18:02 - A | A

Quarta-feira, 04 de Março de 2020, 18h:02 - A | A

eleição suplementar

Carvalho nega que pedido para adiar eleição seja para beneficiar Fávaro

"São milhões de reais que são investidos na eleição e qualquer centavo faz falta para gente”, disse secretário

Lucione Nazareth & Adriana Assunção/VG Notícias

O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, disse nesta quarta-feira (04.03) que o governador Mauro Mendes (DEM) requereu junto a Justiça Eleitoral o adiamento da eleição suplementar ao Senado devido ao grande volume de recursos que o Governo poderá ter que gastar na questão da logística e segurança do pleito eleitoral.

“Não é porque o Estado neste ano de 2020 se encontra em uma situação um pouquinho melhor em relação a 2019, que nós vamos deixar de economizar qualquer centavo”, disse gestor.

Sobre os gastos do Governo com a eleição, Carvalho ainda declarou: “Nós temos as diárias de todos os policiais. Nós temos todos os colégios e repartições públicas que serão abertos, viagens, deslocamentos. A responsabilidade da segurança e do ambiente da votação é de responsabilidade do Estado. É o Governo do Estado que tem de arcar com estes custos e este custo é muito alto”.

O secretário rechaçou qualquer possibilidade de que o pedido de Mauro fosse uma forma de “ajudar” Carlos Fávaro (PSD) a ficar no cargo de senador.

“Não estamos aqui para proteger A, B ou C. Estamos aqui está para proteger a sociedade mato-grossense. O que mais a gente trata é com seriedade os impostos pagos por todos nós mato-grossenses, como também na administração destes recursos. Então nós temos obrigação de zelar por estes recursos para que eles sejam aplicados da melhor forma possível. Uma eleição custa caro. São muitos recursos investidos por parte do Estado. São milhões de reais que são investidos e qualquer centavo faz falta para gente”, enfatizou.

Ainda segundo Carvalho, o Governo protocolou o requerimento na Justiça Eleitoral por entender que agora é o tempo correto para tal solicitação, e caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir sobre postergar ou a eleição.  

“A decisão não é nossa e do Tribunal Superior Eleitoral. Só realizamos o pedido. Se vai postergar ou não a eleição cabe Tribunal Superior Eleitoral”, finalizou.

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