O advogado e ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que atua em defesa do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), afirmou nesta quarta-feira (10.04) que a cassação de Selma Arruda (PSL) representa a “vitória de Mato Grosso, da moral e da ética”. Além disso, ele disse que o cargo de senador não pode ficar “vago” e que estuda medidas para que Fávaro possa assumir antes da realização de novas eleições.
Cardoso declarou que entende que Selma deve ser afastada do cargo imediatamente e que ela permanecendo seria como um “prêmio para alguém que cometeu crime de abuso do poder econômico”.
“O que me parece razoável e que em algum momento pode ficar sem o preenchimento da vaga. Acho que seria um prêmio inclusive deixar alguém que cometeu abuso do poder no exercício desta vaga. Alguém que abusou do seu poder econômico, que praticou caixa dois como reconheceu este Tribunal. Portanto acho que o correto a candidata investigada Selma seja afastada para que assuma alguém o seu posto”, disse o advogado.
Segundo ele, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já concedeu decisões que afastou o político antes mesmo do transitado julgado da condenação, caso que ocorreu no Estado de Amazonas. “Eu confio no Poder Judiciário do meu país, e confio no TSE. Acho que deve ter celeridade sim para que a investigada seja mais rapidamente afastada do cargo”, ponderou.
Apesar disso, o advogado explicou que Selma ainda pode recorrer no cargo por meio de efeitos suspensivos.
Já sobre a vaga, Cardozo disse que a única pessoa habilitada para é o terceiro colocado nas eleições de 2018 para Senado, no caso seu cliente Carlos Fávaro. “Mas, isso é uma discussão que só ocorrerá em Tribunais Superiores. Neste momento o que se comemora é a vitória da ética e da política”, finalizou.
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