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Política Quinta-feira, 09 de Março de 2023, 08:00 - A | A

Quinta-feira, 09 de Março de 2023, 08h:00 - A | A

Em debate

Botelho reconhece fragilidade da saúde de Cuiabá, mas evita opinar sobre intervenção

"Temos uma saúde fragilizada, a saúde precisa de melhorias e é lamentável tudo isso”, declarou Botelho

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado estadual Eduardo Botelho (União), disse lamentar as operações policiais na Saúde de Cuiabá.

“As operações, só temos que lamentar, o que vem acontecendo. Temos uma saúde fragilizada, a saúde precisa de melhorias e é lamentável tudo isso”, declarou Botelho, ao se referir da 2ª fase da operação “Hypnos”, deflagrada nessa quarta-feira (08), para cumprimento de dois mandados de prisão preventiva,  suspensão do exercício de função pública de três servidores da Central de Abastecimento Farmacêutico da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) e suspensão do exercício de atividade de natureza econômica da empresa Remocenter Remoções e Serviços Médicos Ltda.

Leia mais: Polícia deflagra nova operação contra suposto desvio de recursos na Saúde em Cuiabá

Botelho reconheceu que a saúde da Capital precisa de melhorias, embora não tenha uma opinião formada sobre a intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá. Segundo ele, sobre a intervenção, aguardará o julgamento dos desembargadores, que compõem o Órgão Especial do Tribunal de Justiça (TJMT), previsto para hoje (09). "Vamos aguardar o resultado final."

Conforme Botelho, caso o TJ decidir pela intervenção, a Assembleia Legislativa deve cumprir a lei promulgada pela Casa, que submete a intervenção à Casa de Leis e que interventor terá que prestar contas. “Se tiver em vigor, evidentemente vamos cumprir a lei, a Constituição”, declarou.

Leia mais: Desembargador nega pedido de Emanuel Pinheiro para retirar intervenção da Saúde da pauta

Botelho também destacou o projeto aprovado pela Assembleia, que permite repasse do Estado direto aos hospitais filantrópicos. Com a nova lei, os municípios não irão mais atuar como intermediária dos recursos. A declaração foi em razão dos entraves jurídicos protagonizados pela Prefeitura de Cuiabá, o Hospital do Câncer (HCan) e Hospital Geral.

“Justamente por conta de problemas, de entraves que estavam tendo, atrasos nos repasses. Tem entidade filantrópica que tem seis meses e para acabar com esse gargalo fizemos a lei, que o Estado vai passar direto para essas entidades filantrópicas”, declarou Botelho.

 

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