O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), descartou qualquer possibilidade de uma “manobra política” para poder ser candidato ao comando da Casa de Leis no próximo biênio (2023-2025). Segundo ele, tudo dependerá do resultado da consulta feita ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema.
No mês passado, Botelho protocolou uma consulta no STF para saber se há legalidade da recondução de cargo na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em outra legislatura, isso porque, em um entendimento recente, a Supremo Corte proibiu a recondução de parlamentares aos mesmos cargos da Mesa Diretora na Câmara e no Senado Federal na mesma legislatura.
O deputado disse na manhã de hoje que tem uma reunião com a banca de advogados da Executiva Nacional do União Brasil para tratar sobre a consulta no Supremo, mas que ela pode ser realizada virtualmente.
“Eu ainda não decidi se vou viajar para encontrar com eles ou se faço uma reunião virtual mesmo. Minha dúvida é se posso ou não disputar, é apenas isso. Uma questão jurídica. Uma coisa é que aprovamos na Assembleia [resolução], outra coisa é que o Supremo decide. O Supremo está mandando, legislando em cima de tudo, por isso essa consulta”, disse o deputado.
Ele ainda rechaçou qualquer possibilidade de renunciar à Presidência, uma espécie de manobra política, visando disputar eleição da Mesa Diretora marcada para fevereiro de 2023. “Não existe essa possibilidade. Não farei isso”, afirmou Botelho.
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