O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), Eduardo Botelho (DEM) definiu com um “exagero” o decreto do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), limitando em 30% a capacidade de ambientes para realização de eventos esportivos, artísticos em estádios e ginásios, eventos religiosos.
Botelho, coautor da lei que permite 100% do público em estádios de futebol — reconheceu a autoridade do prefeito, porém, discordou da medida. Ele sugeriu que a restrição fosse entre 50 a 70%. “Penso que seria bem viável”
“As Prefeituras têm essas autonomias, o Supremo já definiu. Todavia, eu vejo como um exagero baixar para 30%, eu não vejo assim como necessário isso nesse momento, mas precisamos ver o que o prefeito tem em mãos que ele analisou para tomar essa decisão”, criticou Botelho.
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Questionado se não considera a pressão sob sistema de Saúde, Botelho apontou que Cuiabá teve redução no número de mortes e de internações por Covid-19. “Nós temos um número elevado de internações, mas isso já começou a cair, os dados de mortes já começaram a cair. Em Cuiabá, por exemplo, caiu o número de mortes, eu acredito que até março a abril essa pandemia vai estar superada.”
Entretanto, o prefeito Emanuel apontou como motivo para adotar a nova medida, o aumento de casos de Influenza e de Covid-19, que não tem como deixa de lado. Ele também justificou o aumento da taxa de ocupação de leitos em hospitais públicos e privados de Saúde de Cuiabá, por pacientes infectados pela Covid-19.
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