O pré-candidato a prefeito de Cuiabá, presidente da Assembleia Legislativa (AL/MT), Eduardo Botelho (União), acusou o adversário no pleito municipal, Lúdio Cabral (PT), de ser demagogo, de usar de mentiras para enganar a população. Segundo ele, existem pessoas que são "lobo e se vestem de cordeiro", falam mansinho, são bonzinhos, mas, na verdade, não é nada disso.
A discussão entre Botelho e Lúdio, com direito a empurrão, no plenário durante a sessão ordinária desta quarta-feira (03.07), teria ocorrido devido ao pedido do petista em votar com urgência urgentíssima o projeto de lei que obriga a realização de licitação para a concessão do BRT (ônibus de Rápido Transporte) com a tarifa a R$ 1 real por 5 anos.
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Botelho defendeu que o projeto é importante e precisa ser discutido e debatido, mas afirmou que não tem como aprovar um projeto com demagogia para enganar o povo somente por ser ano eleitoral.
“Aprovar um projeto com demagogia, com mentira, para enganar o povo só porque é período eleitoral, dizer: - Olha, eu aprovei um projeto que vai ser um real, sendo que é algo que pode ser inviável”, opinou Botelho em relação ao projeto apresentado pelo colega de parlamento.
Sobre os ânimos exaltados que culminou em empurrão, Botelho disse que não houve ameaça, apenas uma discussão e que precisou ser ríspido com o petista para que ele assumisse sua posição e sentasse no seu lugar, assim aguardando seu momento para falar.
O petista acusou o presidente da Casa de Leis de ter escondido o projeto
O presidente da Casa de Leis explicou que Lúdio se aproximou dele o acusando de ter escondido o projeto. Mas, segundo Botelho, não escondeu nada e o documento estava em cima da mesa. O deputado disse que mais uma vez precisou se exaltar e pedir que o petista tivesse respeito pelo presidente da Assembleia, alegando que sempre teve respeito por todos os parlamentares.
O pré-candidato ao Palácio Alencastro, reforçou, ainda, que não trabalha com mentiras e enfatizou que não teria a possibilidade de aprovar um projeto desse porte sem ser discutido, ainda mais colocando a passagem a um real, assunto que nem foi estudado ou debatido nas Comissões.
“Isso seria enganar o povo. Nós não vamos fazer uma pré-campanha em cima de mentira e de demagogia. Então eu não vou entrar nesse jogo de mentira. Vou trabalhar em cima da construção da verdade como eu sempre fui”, concluiu Botelho.
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