O presidente e pré-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), voltou nesta quarta-feira (27.07) a levantar suspeitas sobre a segurança da urna eletrônica, mas defendeu poder de escolha do cidadão ao falar sobre vacinação contra Covid-19. As declarações ocorreram na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Aos médicos, Bolsonaro disse que em seu Governo foi gasto em 2020 um total de R$ 700 bilhões para atender governadores, prefeitos visando ao combate à pandemia, assim como adquirindo vacinas para imunizar as pessoas.
O presidente criticou suposta interferência política na autonomia médica durante a pandemia, principalmente na questão do tratamento precoce [prescrição de medicamentos sem comprovação científica], e defendeu a “liberdade e a democracia” no caso das pessoas que não se vacinaram - assim como ele [Bolsonaro].
“Compramos vacina para todo mundo, de forma voluntária. Nunca exigi passaporte vacinal nem cobrei nada de ninguém, até porque eu nunca me vacinei. Entendo que isso é liberdade e democracia. É um direito meu. E estou vivo até hoje”, disse Bolsonaro.
Ao final, ele ainda voltou a criticar as urnas eletrônicas; “Tudo evolui, exceto as urnas das seções eleitorais. Não precisa evoluir, mas não vamos tocar nesse assunto aqui”, finalizou.
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