por Rojane Marta/VG Notícias
Está cada dia mais forte o boato de que a secretária de Saúde e primeira-dama de Várzea Grande, Jaqueline Guimarães (PHS) irá assumir a vaga do deputado Pedro Henry (PP) no Congresso Federal, em julho deste ano. Nos bastidores já falam até a data que Jaqueline assumirá, em 23 de julho de 2013.
Segundo fonte do VG Notícias, a vaga estaria sendo negociada pelo esposo de Jaqueline, o prefeito Walace Guimarães, direto com o coordenador da bancada federal de Mato grosso, deputado Eliene Lima (PSD) e com Pedro Henry – que é presidente do diretório estadual do PP e está a um passo de perder o mandato. Em 2010, Jaqueline disputou o pleito por meio da coligação “Mato Grosso Progressista” – formada pelos partidos: PRB / PP / PTN / PSC / PHS / PTC / PRP. Ela conseguiu a 31.721 votos e ficou com a 3ª suplência. A ideia é manter a primeira-dama por oito meses no cargo, e assim, fortalecer o nome para a disputa em 2014.
Henry e Eliene estariam encarregados de intermediar com o primeiro e segundo suplente da coligação, respectivamente: Roberto Dorner e Neri Geller (PP), para deixar o caminho livre para Jaqueline.
Em 2011, Dorner trocou o PP pelo PSD, e pode ficar fora da possível substituição de Henry, por conta da infidelidade partidária. Já Neri Geller, atualmente é secretário nacional de Política Agrícola no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e já declarou não se interessar pela vaga de Henry.
Ainda, conforme a fonte, o único empecilho nas negociações é de que Eliene Lima estaria condicionando a vaga ao ingresso de Jaqueline no PSD, já Pedro Henry já teria declarado que não há essa necessidade.
Caso as “articulações” se concretizem, conforme fontes, Renato Tetila assumiria a Secretaria de Saúde e Edson Vieira – conhecido como “Edson Gordo”, ficaria no lugar de Tetila como secretário de Atenção Terciária no Pronto-Socorro municipal.
Condenação – Pedro Henry foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no julgamento do mensalão, e o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), já sinalizou que a Casa irá acompanhar o voto do STF e cassar o mandato dos envolvidos.
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