O presidente estadual do PT, deputado Valdir Barranco afirmou em entrevista ao nesta quinta-feira (21.07) que a federação (PT, PV e PCdoB) avalizou o convite ao senador Carlos Fávaro (PSD), para disputar as eleições ao Governo do Estado.
Segundo Barranco, caso Fávaro aceite o convite, os partidos estarão 100% na campanha do pré-candidato ao Senado, deputado Neri Geller (PP), ao contrário, o projeto ao Senado também poderá ser repensado.
“Caso o Fávaro aceitar, aí sim nós vamos entrar com muita disposição na campanha do Neri. A federação quer isso, caso não tenhamos a candidatura de Fávaro ou de outros, mas principalmente a do Fávaro, aí podemos repensar a candidatura também ao Senado”, declarou Barranco.
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O deputado estadual enfatizou que o candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez um convite formal ao senador para disputar o Governo. Contrariando a declaração de Fávaro que relatou que o convite foi em tom de brincadeira.
“Não foi em tom de brincadeira não, o presidente convidou o Fávaro para ser o candidato ao Governo. A federação, antes da fala do presidente, afiançou isso. Na minha fala, que fiz a abertura da reunião com o presidente Lula, eu fiz toda uma leitura de cenário de Mato Grosso e de Senado e depois fechando com essa possibilidade que nos agradaria muito, não só pelo convite, mas como disse no dia seguinte que estava muito esperançoso”, contou o deputado.
Barranco relatou a dificuldade de manter um projeto somente para o Senado com um grupo dialogando para os dois lados. Segundo ele, a candidatura ao Governo tem que estar amparada nas candidaturas a deputados federais, estaduais, senado e em comum acordo com o projeto do presidente Lula.
“Caso ele não seja, a federação terá outra candidatura ao Governo, e obviamente isso também não deixa de abalar a construção para o Senado, porque não tem como ter apenas a construção de uma candidatura ao Senado, que vai dialogar com os dois lados. E a gente não vai ter um palanque para o Governo com outro projeto para o Estado de Mato Grosso. Queremos um projeto diferente do que está aí e esse projeto tem que estar representado em uma candidatura ao Governo”, disse o deputado.
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