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Política Quarta-feira, 26 de Março de 2025, 10:59 - A | A

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Possível saída do União

Júlio condiciona ida ao PRD à garantia de liberdade para comandar sigla em MT: “Quem tem mandato, tem voto”

Deputado afirma que grupo ligado a ele e ao senador Jayme Campos pode deixar a sigla caso não tenha espaço nas chapas majoritárias em 2026.

Rojane Marta & Arielly Barth/VGN

O deputado estadual Júlio Campos (União) confirmou nesta quarta-feira (26.03) que o grupo político liderado por ele e pelo senador Jayme Campos (União) pode deixar a legenda caso não tenha espaço nas chapas majoritárias nas eleições de 2026. Em entrevista à imprensa, Júlio comentou sobre as articulações em torno do recém-criado PRD (Partido da Renovação Democrática) e não descartou uma possível migração, desde que haja autonomia para conduzir o partido em Mato Grosso.

“Nós só pensaríamos em migrar da União Brasil se o nosso grupo – eu, o senador Jayme Campos, coronel Assis, deputado Botelho, deputado Dilmar e vários outros, mais de 40 prefeitos e quase 200 vereadores – não tivesse espaço na chapa prevista para 2026”, afirmou.

O parlamentar lembrou que ele e outros nomes chegaram a ser convidados para assumir o PRD no ano passado, mas foram surpreendidos por uma reviravolta de última hora que levou o ex-chefe da Casa Civil e suplente de senador Mauro Carvalho ao comando da sigla. A mudança teria ocorrido com forte influência do Palácio Paiaguás, o que, segundo ele, tornou o partido “extremamente ligado ao governo”.

Apesar disso, Júlio garantiu que ainda mantém boa relação com a direção nacional do PRD e com o presidente da legenda, Ovasco Resende. Segundo ele, uma eventual entrada no partido dependeria de garantias sobre a liberdade de atuação. “Só entraríamos se tivéssemos a liberdade de conduzir o partido como fazíamos no passado com o Democratas, PFL e PDS”, destacou.

Questionado se haveria dificuldades em assumir o controle do PRD, uma vez que Mauro Carvalho é o atual comandante da sigla no Estado e aliado do governador Mauro Mendes (União), Júlio foi direto: “A direção nacional pode mudar a estadual a qualquer momento. Se o presidente nacional quiser nos receber, terá que seguir com quem tem mandato. E quem tem mandato, tem voto. O senador teve 600 mil votos, os deputados federais, estaduais, todos têm expressiva votação. Quem tem voto, merece prestígio”.

O grupo político de Júlio Campos é um dos mais tradicionais e influentes em Mato Grosso. O deputado defende o nome de seu irmão, senador Jayme Campos, para disputar o Governo nas eleições de 2026.

 

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