21 de Agosto de 2024
21 de Agosto de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Penal Segunda-feira, 08 de Julho de 2024, 09:22 - A | A

Segunda-feira, 08 de Julho de 2024, 09h:22 - A | A

Bruno Gemilaki

STJ mantém prisão de médico envolvido em duplo homicídio em Peixoto de Azevedo

Câmeras de segurança flagraram os três invadindo a casa e efetuando vários disparos de arma de fogo.

Rojane Marta/ VGNJUR

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão preventiva do médico Bruno Gemilaki Dal Poz, 28 anos, acusado de envolvimento na morte de dois idosos em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá. A decisão foi proferida pelo ministro Og Fernandes, que indeferiu o pedido de liminar em habeas corpus apresentado pela defesa do réu.

Bruno Gemilaki Dal Poz, junto com sua mãe Ines Gemilaki, 48 anos, e seu cunhado Eder Gonçalves Rodrigues, foi preso por suspeita de envolvimento nos homicídios de Pilson Pereira da Silva, 69 anos, e Rui Luiz Bogo, 81 anos. O crime ocorreu durante um almoço em 21 de abril, em Peixoto de Azevedo. Câmeras de segurança flagraram os três invadindo a casa e efetuando vários disparos de arma de fogo. No momento do ataque, oito pessoas estavam reunidas na residência, resultando na morte dos dois idosos.

A defesa de Bruno argumentou que não estavam presentes os requisitos autorizadores da medida extrema de prisão preventiva, conforme previstos no art. 312 do Código de Processo Penal (CPP). Além disso, sustentou que medidas cautelares alternativas seriam adequadas e suficientes para garantir a ordem pública. Diante disso, solicitou a revogação da prisão preventiva.

Ao analisar o pedido, o ministro Og Fernandes destacou que a prisão preventiva de Bruno Gemilaki Dal Poz estava fundamentada na necessidade de garantir a ordem pública, dada a gravidade concreta dos homicídios qualificados atribuídos ao réu. Segundo a decisão, os crimes foram praticados com "elevado grau de reprovabilidade", "brutalidade" e "frieza", em um momento de descontração das vítimas e na presença de várias pessoas.

O ministro concluiu que não se verificava constrangimento ilegal que justificasse a concessão do pedido liminar. A análise mais aprofundada da matéria será feita pelo órgão competente durante o julgamento definitivo do habeas corpus.

O STJ solicitou informações ao Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ-MT) e ao Juízo de primeiro grau, que deverão ser prestadas, preferencialmente, por malote digital. Os autos também serão encaminhados ao Ministério Público Federal para a emissão de parecer.

Com a decisão, Bruno Gemilaki Dal Poz permanece preso preventivamente, aguardando o julgamento definitivo do recurso em habeas corpus.

Leia também: MPE aponta que filho tinha conhecimento da intenção homicida da mãe

 

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760