O Ministério Público Estadual (MPE) irá investigar movimentações suspeitas de um suposto chefe do jogo do bicho no Estado de Goiás realizadas em Mato Grosso. O procedimento tramita em sigilo.
De acordo com documento obtido pelo , a investigação teve origem na Operação Arca de Noé, deflagrada pelo Ministério Público do Estado de Goiás e pela Polícia Civil daquele Estado (em julho do ano passado) voltada para investigar a prática ilegal de jogo do bicho na região do município de Formosa (Goiás).
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Consta do procedimento, que o Ministério Público Federal (MPF) abriu neste ano procedimento para apurar o caso a partir de relatório de inteligência financeira do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), atual Unidade de Inteligência Financeira (UIF) que teria verificado as movimentações atípicas do suposto chefe do jogo bicho em Mato Grosso. O nome do investigado é mantido em sigilo.
“Além de atuar no jogo do bicho no Brasil, o investigado estaria iniciando um sítio de apostas no exterior, possivelmente para ampliar sua atividade”, diz trecho do documento.
Porém, o MPF afirmou que o crime de lavagem de dinheiro é de competência da Justiça Federal, somente quando praticado contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; não sendo assim competência da Justiça Federal apurar o caso.
“Ausência de elementos de informação capazes de justificar a atribuição do Ministério Público Federal para a persecução penal. Homologação do declínio de atribuições ao Ministério Público Estadual”, diz trecho extraído do documento.
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