16 de Setembro de 2024
16 de Setembro de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

VGNJUR Segunda-feira, 07 de Novembro de 2022, 10:13 - A | A

Segunda-feira, 07 de Novembro de 2022, 10h:13 - A | A

Operação Xeque Mate

Líder de organização que movimentou R$ 70 milhões mantinha "vida de luxo" e usou até prostíbulo em esquema

Namorada de suposto líder organização criminosa teria o advertido da vida de "ostentação" que ele vinha mantendo nas redes sociais

Lucione Nazareth/VGN

O empresário João Nassif Massufero Izar, acusado de ser líder de uma organização criminosa que teria movimentado R$ 70 milhões, ostentava uma vida de luxo, sendo inclusive alertado por sua namorada que a “ostentação” poderia chamar atenção das autoridades policiais de Sorriso (a 420 km de Cuiabá).

João Nassif foi preso na última sexta-feira (04) em Cuiabá pela Polícia Civil no âmbito da Operação Xeque Mate, que investiga um grupo de 10 pessoas pelos crimes de associação criminosa, receptação qualificada e lavagem de capitais.

De acordo com o inquérito policial, o empresário esbanjava uma “vida de luxo” paga com o dinheiro do crime, e que sua namorada se mostrou incomodada com a possibilidade das ostentações nas redes sociais, chamar a atenção das autoridades públicas.

Nas investigações verificou-se que empresas eram usadas por Nassif para lavar o dinheiro ilícito obtido por meio do comércio ilegal de defensivos agrícolas roubados, entre outros. Uma dessas empresas trabalha no ramo de venda de carros de luxos [identificada como V.M.C.D.V.L], que fica localizada no Centro de Sorriso.

Conforme as investigações, a citada empresa faturou com a venda de veículos em prol da organização o montante de R$ 4,295.200,00 milhões. Além disso, uma das proprietárias [V.M] teria usado sua conta bancária para lavar dinheiro da quadrilha. No relatório, a polícia afirma que a citada empresa “existe unicamente para limpar os ativos ilícitos da associação criminosa, tendo sua operação voltada exclusivamente para esta atividade”.

Outra empresa citada no esquema criminoso seria uma construtora [Z.C.L] pertencente à família de uma mulher identificada como membro da quadrilha [C.R.M]. Porém, nas investigações ficou constatado que o local é um prostíbulo de nome fantasia “American Bar”, e movimentou R$ 515.595,00 mil em prol da organização criminosa.

No esquema ainda teria participado um funcionário de uma farmácia que movimentou R$ 1.446.857,12 milhão para a quadrilha, e residia em uma casa luxuosa de valor aproximado em R$ 500.000,00 mil. Além de professor do ensino básico que teria usado sua conta bancária e movimentado R$ 6.679.267,51 milhões em favor da quadrilha.

Leia Também - Jovem de 20 anos é morta pelo marido com pauladas e facadas em MT

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

Comente esta notícia

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760