O empresário João Nassif Massufero Izar, acusado de ser líder de uma organização criminosa que teria movimentado R$ 70 milhões, ostentava uma vida de luxo, sendo inclusive alertado por sua namorada que a “ostentação” poderia chamar atenção das autoridades policiais de Sorriso (a 420 km de Cuiabá).
João Nassif foi preso na última sexta-feira (04) em Cuiabá pela Polícia Civil no âmbito da Operação Xeque Mate, que investiga um grupo de 10 pessoas pelos crimes de associação criminosa, receptação qualificada e lavagem de capitais.
De acordo com o inquérito policial, o empresário esbanjava uma “vida de luxo” paga com o dinheiro do crime, e que sua namorada se mostrou incomodada com a possibilidade das ostentações nas redes sociais, chamar a atenção das autoridades públicas.
Nas investigações verificou-se que empresas eram usadas por Nassif para lavar o dinheiro ilícito obtido por meio do comércio ilegal de defensivos agrícolas roubados, entre outros. Uma dessas empresas trabalha no ramo de venda de carros de luxos [identificada como V.M.C.D.V.L], que fica localizada no Centro de Sorriso.
Conforme as investigações, a citada empresa faturou com a venda de veículos em prol da organização o montante de R$ 4,295.200,00 milhões. Além disso, uma das proprietárias [V.M] teria usado sua conta bancária para lavar dinheiro da quadrilha. No relatório, a polícia afirma que a citada empresa “existe unicamente para limpar os ativos ilícitos da associação criminosa, tendo sua operação voltada exclusivamente para esta atividade”.
Outra empresa citada no esquema criminoso seria uma construtora [Z.C.L] pertencente à família de uma mulher identificada como membro da quadrilha [C.R.M]. Porém, nas investigações ficou constatado que o local é um prostíbulo de nome fantasia “American Bar”, e movimentou R$ 515.595,00 mil em prol da organização criminosa.
No esquema ainda teria participado um funcionário de uma farmácia que movimentou R$ 1.446.857,12 milhão para a quadrilha, e residia em uma casa luxuosa de valor aproximado em R$ 500.000,00 mil. Além de professor do ensino básico que teria usado sua conta bancária e movimentado R$ 6.679.267,51 milhões em favor da quadrilha.
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