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VGNJUR Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2022, 17:00 - A | A

Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2022, 17h:00 - A | A

"sempre acreditei nela"

Irmã não desconfiava de Ana Flor e cogitou que morte do irmão poderia ter relação com novo relacionamento

Irmã disse que tentou conhecer a pessoa o qual empresário estava se relacionando para tentar checar ligação com o crime

Lucione Nazareth/VGN

Viviane Flor, irmã do empresário Toni Flor, morto em 11 agosto de 2020, disse em depoimento nesta terça-feira (22.02) que jamais desconfiou que a cunhada, Ana Claudia Flor, era a responsável pelo crime, e que em primeiro chegou a desconfiar que o assassinato poderia ter relação com um novo relacionamento que a vítima estava tendo na época com uma servidora pública.

Ela contou que o relacionamento de Toni Flor e Ana Claudia Flor era conturbado, cheio de idas e vindas, e que próximo a ser morto, o irmão disse que havia encontrado uma “pessoa boa”, que era uma funcionária pública, e que estava disposto a reconstruir sua vida com ela. “Ele me disse que estava pensando em se separar dela”, disse.

A testemunha revelou, que após a morte do Toni, tentou conhecer a pessoa que ele estava se relacionando porque pensava que a morte poderia ter relação com algum ex-namorado da mulher, mas negou que tenha conhecido a suposta pessoa. Além disso, garantiu que contou do suposto caso do irmão para Ana Claudia, mas que ela teria dito que era uma coisa sem importância e que já tinha conhecimento.  

Ela afirmou que acreditou muito em Ana Flor pelo fato dela pensar nas filhas. “Por várias vezes fui interrogada e sempre defendi a Ana. Eu acreditei nela até o último momento”.

Sobre a prisão de Igor Espinosa, Viviane disse que Ana ficou estática ao ver o acusado sem qualquer reação. “Depois que o Igor foi preso nós não tivemos tempo de conversar, de olhar uma cara da outra. Porque teve uma pessoa que confiou na Ana, essa pessoa foi eu”.

Ela contou que Ana Flor confessou que estava pagando R$ 4 mil para um polícia civil para passar informações sobre as investigações, e que iria contratar uma pessoa para matar o Igor. Viviane revelou que pediu para a cunhada revelar o nome do policial que estava passando as informações - para que pudesse denunciá-lo na Corregedoria da Polícia Civil. “Eu achei que ela estava sendo extorquida. Eu disse para ela passar o nome para denunciar o policial na Corregedoria”.

Viviane negou ter conhecimento do suposto relacionamento extraconjugal entre Ana Claudia e Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva. Já a mãe de Toni, Leonice Flor, relatou que no dia que Igor Espinosa foi preso, Ana Flor ligou para ela e disse que estava na praça procurando uma pessoa para matar o acusado. “Ela disse que não iria embora enquanto não achasse um pistoleiro para matar o Igor na cadeia. Eu disse para ela ir embora”, contou.

Ela ainda declarou que no dia crime, ao saber que o filho havia tomado cinco tiros o seu “coração palpitou” que havia sido Ana Claudia a mandante do crime. “Viviane (irmã de Toni) foi Ana Claudia. Meu coração palpitou dizendo que foi ela”, relatou.

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