A presidente do Tribunal de Justiças (TJ/MT), desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas, em um desabafo como mãe de Diego Póvoas de Abreu, 37 anos, preso na madrugada de domingo (04.12), com “trouxinhas de cocaína” e uma arma de fogo, disse que está muito abalada com tudo que aconteceu.
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De acordo com a magistrada, o filho estava longe das drogas há pelo menos três anos, e, segundo ela, confia que vai se recuperar desta recaída. “Recaídas são aceitáveis durante o tratamento de dependentes químicos”.
A desembargadora disse ainda que conhece de perto esse sofrimento, que se abate sobre milhares de famílias brasileiras, e se solidariza a todas as outras mães que passam por esse problema. Ela enfatizou que dependência química é doença, e deve ser tratada como tal.
A assessoria informou que a desembargadora teria a obrigatoriedade de responder como presidente do Tribunal de Justiça, se alguma vez tivesse deixado seus problemas afetarem seu desempenho junto ao Judiciário. “Isso nunca aconteceu. Ela fez uma gestão brilhante e encerra deixando grandes legados ao Judiciário”.
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