Leandro Trindade/TV Centro América

Motivação, segundo o MP, foi a rivalidade entre duas facções - casa na rua Miguel Leite em que outras vítimas de facção foram assassinadas
Condenado a 48 anos de prisão, Patrick de Oliveira Cabral será levado novamente a Júri Popular em Várzea Grande, por participação na chacina que vitimou seis pessoas em outubro de 2018.
Em novembro de 2020, Patrick foi condenado a 48 anos e 10 meses de reclusão por duplo homicídio triplamente qualificado, organização criminosa, sequestro e cárcere privado, contra duas adolescentes, de 13 e 14 anos, no bairro Carrapicho.
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De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a motivação foi a rivalidade entre duas facções criminosas. As vítimas eram namoradas de integrantes da facção rival. Vídeos que circularam na internet mostram a execução das adolescentes. Elas tinham as mãos amarradas, sinal de tortura e lesões de arma de fogo na cabeça.
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Desta vez, Patrick de Oliveira volta ao banco dos réus, com os também denunciados: Thalyson Thago Taborda Oliveira Donato Silva Nascimento, Luiz Fernando Oliveira Caetano Moreira e Johnny da Costa Melo, em relação às mortes de Leandro Luiz de Oliveira e Felipe Melo dos Santos, assim como a tentativa contra Vitor Santana dos Santos e Júnior da Silva Pereira – ocorrido no mesmo dia das adolescentes.
As duas primeiras vítimas foram atingidas por disparos feitos à queima-roupa enquanto dormiam e não resistiram, já as outras duas sobreviveram à ação criminosa. O crime ocorreu na rua Miguel Leite, no Centro de Várzea Grande.
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Na denúncia do MPE, não relaciona a participação direta de Patrick no crime. A sessão do Tribunal do Júri está prevista para ocorrer às 08h30 do próximo dia 17 de novembro. Todos os denunciados estão aguardando o julgamento presos.
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