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VGNJUR Segunda-feira, 12 de Agosto de 2024, 17:47 - A | A

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MOTIVO FÚTIL

Pai é denunciado pelo MP por matar filho com tiro na cabeça

O crime aconteceu no dia 16 de junho de 2024, na Comunidade Santa Clara, município de Cotriguaçu

Redação VGN

O Ministério Público de Mato Grosso denunciou o pecuarista Samuel Pires Barbosa, 46 anos, por homicídio duplamente qualificado, acusado de ter matado, com um tiro na nuca, seu filho, Rafael Campos Barbosa Nakamura, de 23 anos. O crime ocorreu em 16 de junho de 2024, na Comunidade Santa Clara, Distrito de Nova União, no município de Cotriguaçu.

Segundo o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), após uma intensa discussão motivada por desavenças familiares, o denunciado ordenou que o filho deixasse a casa. No momento em que a vítima saiu, foi perseguida pelo pai, que estava armado com uma pistola calibre 7.65. “Durante o trajeto, o denunciado alcançou a vítima, momento em que desferiu um tiro na região occipital (parte de trás/nuca) da cabeça da vítima, o que caracteriza a utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima”, relata na denúncia o promotor de Justiça substituto Cristiano Felipini.

A vítima chegou a ser socorrida, mas veio a óbito no dia 22 de julho. Segundo depoimento do pecuarista, ele possuía a pistola há cinco anos, de forma ilegal. Após o crime, a polícia realizou diligências na casa do denunciado, ocasião em que localizou também um rifle calibre .22 com cinco munições intactas. A posse dessa arma também era ilegal.

Para o MPMT, a morte ocorreu por motivo fútil, uma vez que o denunciado “ceifou a vida da vítima pelo simples fato de ela ter deixado a casa. Verifica-se dolo direto, dada a nítida intenção de matar, evidenciada pelo tiro disparado na nuca da vítima”.

AMEAÇA

O pecuarista, que está em prisão preventiva em Colniza, solicitou a transferência para outra unidade prisional, alegando estar sendo ameaçado. O juiz da comarca determinou que o chefe da cadeia fosse ouvido, o qual informou que o réu se encontra na “cela do seguro”, onde não corre risco algum. O MPMT se manifestou favorável à manutenção do réu na prisão onde está atualmente. (Com MPMT).

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