A Subseção da OAB de Sinop (a 480 km de Cuiabá) emitiu, uma nota de repúdio, assinada pela presidente, Xenia Gerra, por erros relacionados à Operação Gravatas, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil de Tapurah (a 436 km de Cuiabá), na manhã deste terça-feira (12.03).
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Segundo a OAB, a operação visava o cumprimento de ordens de prisões preventivas e buscas e apreensões em desfavor de quatro advogados, dois dos quais residentes no município de Sinop. No entanto, durante a execução dos mandados, a Polícia Civil se dirigiu, por equívoco, ao escritório dos advogados Alexandre Gonçalves Pereira, Anderson de Mattos Pereira, Gabrielle Gonçalves Pereira, Rafael Baldasso, Roberto de Oliveira, Raquel, Adriana Gonçalves Pereira e Julio Cesar Lobo Filho. Após reconhecer o erro, a equipe policial se retirou do local sem realizar nenhuma ação no referido escritório. Contudo, a presença policial e a gravação de fotos e vídeos enquanto estiveram em frente ao escritório provocaram dúvidas e constrangimento aos advogados que trabalham no endereço.
Após uma reunião da diretoria da OAB Sinop com os delegados responsáveis pelo caso, com o advogado que possui nome semelhante ao de um dos investigados, a Polícia Civil emitiu uma nota esclarecendo o equívoco.
Em virtude desse incidente, a diretoria da Subseção expressou repúdio ao erro cometido pelo núcleo de inteligência da Polícia Civil, que expôs indevidamente a imagem do escritório de advocacia sem qualquer envolvimento na operação.
Em nota, a diretoria da subseção promete buscar, junto à Procuradoria da OAB/MT, intervir nos autos para identificar o responsável pelo fornecimento do endereço errado e, consequentemente, tomar as medidas cabíveis.
A OAB Sinop, representada por seus membros, acompanhou a execução dos mandados que dizem respeito aos advogados residentes em Sinop, assegurando a observância da lei e a preservação das prerrogativas profissionais. O cumprimento das ordens, no que concerne aos advogados envolvidos na operação, ocorreu sem incidentes.
Veja nota da PCMT
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Tapurah, informa à sociedade sinopense que durante as diligências da Opera ção Gravatas, nesta terça-feira (12.03), ocorreu um equívoco em relação ao endereço profissional de uns dos alvos. Pela confusão em razão de nomes homônimos, a equipe policial foi até o escritório de advocacia, localizado na Avenida das Acácias e, no local, constatou o erro.
Desta forma, ressaltamos que o citado escritório e o advogado proprietário não foram objeto da medida. Os juristas Alexandre Gonçalves Pereira (OAB/MT 7274), Anderson de Mattos Pereira (OAB/MT 8718), Gabrielle Gonçalves Pereira (OAB/MT 21905), Rafael Baldasso (OAB/MT 14717), Roberto de Oliveira (OAB/MT 19069), Raquel Zini (OAB/MT 16972), Adriana Gonçalves Pereira (OAB/MT 5368) e Julio Cesar Lobo Filho (OAB/MT 31385), inclusive, atuam há anos na cidade e não possuem nenhum envolvimento com a investigação da Operação Gravatas.
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