O motorista de aplicativo do Rio de Janeiro, Gilmar Furtunato, consta na relação dos investigados da operação “Hypnos” da Polícia Civil, como um dos ex-sócios da Remocenter Remoções e Serviços Médicos Ltda, usada pelo empresário Maurício Miranda de Mello, para participar de esquema de corrupção na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP).
De acordo com os autos, Gilmar Furtunato é morador do Estado do Rio de Janeiro é figurou como sócio administrador da Remocenter no Estado de Mato Grosso e também é sócio administrador da filial (ativa) da empresa. Porém, ele não possuía endereço em Mato Grosso e muito menos no Espírito Santo - locais em que a empresa foi instalada.
Em depoimento no inquérito policial, Gilmar afirmou que atualmente, trabalha como motorista de carro de aplicativo e que figurou como sócio administrador da empresa a pedido do empresário Maurício Miranda, para quem presta serviços.
Ele disse ter conhecido João Bosco da Silva e Mônica Cristina Miranda dos Santos (irmã de Mauricio) quando, a pedido de Maurício, veio a Cuiabá para realizar as modificações no contrato social da empresa. A alteração contratual da Remocenter foi realizada em 28 de outubro de 2020, na Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (JUCEMAT), tendo ele [Gilmar] transferido a totalidade de suas cotas para João Bosco, alterando o endereço da sede para avenida Miguel Sutil, esquina com a Rua da Lapa, Nº 606, bairro Lixeira, Cuiabá.
Maurício Miranda de Mello é apontado nos autos como o proprietário de diversas empresas utilizadas em esquemas ilegais. Ele é um dos alvos da segunda fase da operação “Hypnos”, e ainda não teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, sendo considerado foragido.
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